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16 de julho de 2025

Padrasto envenena enteado com bolinho de mandioca

O suspeito supostamente abusava de Lucas e teria sido responsável por entregar o bolinho envenenado

A Polícia Civil pediu a prisão temporária do padrasto de Lucas da Silva Santos, de 19 anos, que está internado na UTI após comer um bolinho de mandioca envenenado.

O caso aconteceu na última sexta-feira (11), em São Bernardo do Campo. O jovem foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e teve uma parada cardíaca.

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Reviravolta: Padrasto envenena enteado com bolinho de mandioca

A principal suspeita da autoria do crime seria a tia de Lucas, que enviou os bolinhos à família. Porém, houve uma reviravolta no caso: a investigação revelou que o padrasto do jovem, Admilson dos Santos, foi responsável por entregar o bolinho envenenado ao enteado.

Ele teria encomendado a comida à irmã, Cláudia Trindade, e manipulado em seguida.

Estado de saúde da vítima

Lucas da Silva Santos segue em estado grave e respira com ajuda de aparelhos. Segundo o irmão, Marcos Júnior Silva, o jovem passou mal cerca de 20 minutos após comer o bolinho de mandioca envenenado.

Todos os membros da família teriam comido o mesmo bolinho enviado pela tia, porém, somente Lucas passou mal. Cláudia Trindade também alega que ingeriu a comida com os familiares e que ninguém teve reações adversas.

O fato levanta a suspeita de que Admilson dos Santos teria manipulado e oferecido o bolinho de mandioca envenenado especificamente para Lucas, sob pretexto de culpar a irmã.

O padrasto se tornou o principal suspeito devido a inconsistências em seu depoimento e um histórico de abuso sexual contra os enteados. Durante relato, a mãe do jovem afirmou saber dos abusos cometidos contra os filhos.

Lucas estaria tentando entrar em um relacionamento e iria mudar de cidade dias antes do ocorrido, o que poderia ter motivado o padrasto a cometer o ato, devido ao comportamento que tinha com o jovem.

A perícia coletou amostras da massa e dos ingredientes na residência da tia para apurar o possível uso de “chumbinho”, veneno clandestino para ratos. O exame toxicológico ainda deve confirmar se Lucas foi de fato envenenado.

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