O Pix se tornou o sistema de pagamento mais rápido e prático do Brasil — mas também virou terreno fértil para golpistas. Em 2025, os golpes envolvendo transferências via Pix se tornaram mais sofisticados e estão enganando até quem se acha esperto.
Se você usa o Pix para pagar, receber, transferir ou até escanear QR Codes, precisa ler isso com atenção.
Veja agora os 5 golpes com Pix mais comuns em 2025, como funcionam e como você pode evitar cair em fraudes que já somam milhões em prejuízos.
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WhatsApp clonado: o golpe do Pix entre “amigos”
Esse é um dos golpes mais antigos, mas ainda faz vítimas todos os dias.
Como funciona:
Os criminosos clonam o WhatsApp da vítima e se passam por ela para pedir dinheiro via Pix. Eles dizem que precisam de ajuda urgente, inventam histórias convincentes e usam fotos e linguagem parecida com a da pessoa clonada.
Como se proteger:
Falso atendimento bancário: “Pix para segurança da conta”
Esse golpe tem crescido entre idosos e pessoas menos familiarizadas com tecnologia.
Como funciona:
Criminosos se passam por funcionários do banco ou suporte técnico e dizem que a conta foi invadida. Depois, orientam a vítima a “fazer uma transferência Pix de segurança” — que, na verdade, vai direto para os golpistas.
Como se proteger:
- Bancos nunca pedem transferências para testes ou segurança.
- Desligue a ligação e entre em contato com o número oficial do banco.
- Nunca compartilhe senhas ou dados da sua conta.
“Bug do Pix” e “Pix multiplicador”: dinheiro fácil que vira prejuízo
O nome muda, mas o golpe é o mesmo: promessa de lucro rápido com falsas falhas no sistema do Pix.
Como funciona:
Golpistas divulgam vídeos ou prints dizendo que existe um “bug no sistema do Pix” ou que “multiplicam” o valor transferido. A vítima envia um Pix achando que vai receber o dobro — e nunca mais vê o dinheiro.
Como se proteger:
- Não existe bug do Pix que multiplica dinheiro.
- Se parece bom demais para ser verdade, é golpe.
- Nunca envie dinheiro para promessas de retorno rápido.
QR Code falso: o golpe que desvia o pagamento
Como funciona:
Golpistas criam QR Codes falsos e colam em cima dos verdadeiros — em comércios, cartazes, eventos ou até em páginas falsas da internet. A vítima acha que está pagando uma loja ou pessoa de confiança, mas o dinheiro vai para o golpista.
Como se proteger:
- Verifique o nome do destinatário antes de confirmar o Pix.
- Prefira digitar a chave Pix em vez de escanear QR Codes suspeitos.
- Cuidado com sites falsos ou links recebidos por mensagens.
Pix errado ou estorno forçado: o golpe da devolução
Como funciona:
O golpista faz um Pix propositalmente com valor baixo ou dados errados, e depois entra em contato dizendo que “errou” e precisa que você devolva. O problema é que, ao devolver, você transfere mais do que ele te enviou — ou cai em alguma outra armadilha.
Como se proteger:
- Não devolva Pix sem verificar com o banco.
- Evite aceitar devoluções de pessoas desconhecidas.
- Confira valores e dados antes de qualquer estorno.
Como se proteger dos golpes com Pix
Para não cair em fraudes, siga essas dicas simples:
🔒 Ative verificação em duas etapas no seu WhatsApp e apps de banco
🔍 Desconfie de pedidos de dinheiro por mensagem
📵 Não compartilhe seus dados pessoais ou bancários
📞 Confirme com a pessoa antes de fazer qualquer Pix
💡 Use apenas canais oficiais de bancos e lojas
Golpes com Pix estão cada vez mais criativos — fique atento
O Pix trouxe praticidade, mas também exigiu que os brasileiros ficassem mais atentos aos golpes. Muitos crimes digitais usam engenharia social e se aproveitam da pressa ou da boa vontade das vítimas.