O fim do mundo pode parecer um tema distante, mas cientistas de instituições como Harvard e University College London (UCL) alertam que ele pode acontecer muito antes do esperado, e por mais de um motivo.
Cientistas revelam nova data para o fim do mundo: quando o Sol vai destruir a Terra?
Estudos da Universidade de Harvard e da UC Berkeley mostram que, em cerca de 5 a 6 bilhões de anos, o Sol vai esgotar seu combustível e se transformar em uma estrela gigante vermelha. Quando isso acontecer, ele poderá engolir Mercúrio, Vênus e, possivelmente, a Terra.
Esse cenário ganhou força após astrônomos registrarem, pela primeira vez, uma estrela moribunda engolindo um planeta gigante, a 12 mil anos-luz de distância. Seria um espelho do que está reservado ao nosso sistema solar.
LEIA MAIS:
- “Brasil será inabitável”: entenda a afirmação da Nasa em estudo
- “Rio Grande do Sul poderá se tornar inabitável”, alerta meteorologista
Mesmo antes desse colapso final, o aumento da luminosidade solar tornará a Terra inabitável em poucos bilhões de anos. Modelos indicam que o planeta poderá virar um deserto gelado, incapaz de sustentar qualquer forma de vida.
Fim climático: uma ameaça muito mais próxima
Segundo o professor Hugh Montgomery, diretor do UCL Institute for Human Health and Performance, a verdadeira ameaça pode ocorrer já nas próximas décadas.
Em abril de 2025, no Forecasting Healthy Futures Global Summit, no Rio de Janeiro, Montgomery afirmou que a Terra está vivendo a maior extinção em massa da história, impulsionada pela ação humana.
Se nada mudar, os riscos incluem:
- 🌡️ Aumento de 3°C na temperatura média global até o fim do século;
- ❄️ Derretimento total das geleiras do Ártico;
- 🌊 Elevação do nível do mar em vários metros;
- 🌧️ Colapso da circulação oceânica (AMOC), que regula clima e chuvas globais.
Esses fenômenos podem acontecer entre 20 e 30 anos se as emissões de gases do efeito estufa não forem drasticamente reduzidas.
Em 2024, o mundo já registrou um aumento de 1,5°C — um recorde preocupante. Projeções indicam que podemos atingir 2,7°C até 2100, o que seria suficiente para desencadear colapsos sociais e ambientais irreversíveis.
Duas datas para o fim do mundo
- Colapso solar: em cerca de 5 bilhões de anos, quando o Sol se expandir;
- Colapso climático: possivelmente entre 2045 e 2055, caso não haja mudanças urgentes.
Ainda dá tempo?
Para Montgomery, sim, mas é preciso agir agora:
“Não adianta tratar os sintomas enquanto ignoramos a causa. Reduzir emissões e restaurar ecossistemas é vital para evitar que o fim chegue muito antes da morte do Sol.”
