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28 de julho de 2025

Estudo faz nova revelação surpreendente sobre o Alzheimer

Nem os exercícios podem compensar: novo estudo liga comportamento sedentário ao risco de Alzheimer. Entenda os efeitos no cérebro

Um novo estudo realizado pela Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, acende um alerta importante: passar longos períodos sentado pode aumentar o risco de Alzheimer, mesmo entre pessoas que mantêm uma rotina regular de exercícios físicos.

A pesquisa, publicada na revista científica Alzheimer’s & Dementia, analisou dados de mais de 400 adultos com mais de 50 anos, acompanhados por um período de sete anos. Os participantes usaram sensores de movimentação por uma semana, enquanto os cientistas cruzavam esses dados com exames cerebrais e avaliações cognitivas.

Estudo faz nova revelação surpreendente sobre o Alzheimer: ficar sentado por muito tempo pode afetar o cérebro

Os resultados mostraram que indivíduos que passavam grande parte do dia sentados apresentaram:

  • Pior desempenho cognitivo;
  • Redução no volume cerebral;
  • Alterações neurodegenerativas ligadas ao Alzheimer, mesmo praticando exercícios físicos regularmente.

Além disso, os efeitos negativos foram ainda mais intensos em pessoas com o gene APOE-e4, que está associado a um maior risco genético de desenvolver Alzheimer em sua forma mais grave.

“Essas descobertas sugerem que, além do nível de atividade física, um comportamento sedentário por longos períodos é ainda mais prejudicial à saúde cerebral”, explicou a pesquisadora Marissa Gogniat, uma das autoras do estudo.

O que fazer para reduzir os riscos?

Para proteger o cérebro ao longo da vida, os especialistas recomendam:

  • Fazer pausas regulares ao longo do dia para se levantar e se mover;
  • Incorporar pequenas atividades físicas durante o expediente ou em casa, como caminhar enquanto fala ao telefone;
  • Evitar períodos prolongados de inatividade, principalmente entre adultos e idosos.

Embora a prática regular de exercícios continue sendo essencial, o estudo destaca que ela não anula completamente os danos causados por um estilo de vida sedentário, especialmente no contexto de doenças como o Alzheimer.

Guilherme Galhardo
Guilherme Galhardo
Estudante de jornalismo, apaixonado pela cultura POP, luta-livre, games, séries e filmes. Entusiasta de meteorologia e punk rocker nas horas vagas.
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