Milhares de brasileiros já começaram a notar um depósito inesperado na conta do Caixa Tem nos últimos dias de julho. Mas o que está por trás desses repasses? E por que algumas famílias estão recebendo muito mais do que o valor mínimo de R$ 600?
A resposta envolve benefícios extras, datas específicas e regras que nem todo mundo conhece. Para alguns, o valor pode passar dos R$ 900 neste mês, e isso ainda sem contar o Auxílio-Gás, que volta no próximo ciclo.
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Abaixo, explicamos quem recebe, quando cai o pagamento, e como consultar tudo diretamente pelo Caixa Tem, o aplicativo gratuito da Caixa Econômica Federal.
Calendário do Bolsa Família – Restante de julho
Os pagamentos são feitos conforme o último dígito do NIS (Número de Identificação Social) de cada beneficiário. Veja as datas restantes:
- 29/7 (segunda-feira) – NIS final 8
- 30/7 (terça-feira) – NIS final 9
- 31/7 (quarta-feira) – NIS final 0
Todos os valores são depositados diretamente no Caixa Tem, e podem ser movimentados digitalmente ou sacados em lotéricas, agências ou correspondentes bancários, usando apenas um código gerado no app.
O que é possível fazer no Caixa Tem?
Além de receber o Bolsa Família, o Caixa Tem permite:
- Consultar valores e datas de pagamento;
- Realizar transferências via Pix;
- Utilizar cartão de débito virtual para compras online;
- Sacar sem cartão físico usando código gerado no app.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Para ter acesso aos valores pagos pelo Caixa Tem, é necessário:
- Ter renda familiar por pessoa de até R$ 218 mensais;
- Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), feito presencialmente em um CRAS.
Não é necessário fazer solicitação direta via app: o sistema identifica quem se encaixa nos critérios e ativa o benefício automaticamente.
Quanto cada família pode receber?
Além do valor-base, o programa prevê adicionais:
- R$ 150 por criança de até 6 anos;
- R$ 50 por gestante ou jovem entre 7 e 18 anos;
- R$ 50 por bebê de até 6 meses (Benefício Nutriz).

Em agosto, também será retomado o Auxílio-Gás, pago a cada dois meses, cobrindo 100% do valor médio nacional de um botijão de 13 kg.