Você sabia que a autoescola pode deixar de ser obrigatória? O Governo Federal estuda uma medida que pode entrar em vigor nos próximos meses e facilitar o acesso a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho, o projeto para acabar com a autoescola obrigatória tem como objetivo reduzir custos e facilitar o acesso da população à habilitação.
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Conforme o ministro em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o custo médio para tirar a CNH pode chegar a R$ 4 mil. Com a medida, a redução no valor do documento pode chegar a 80%.
“É caro, trabalhoso e demorado. São coisas que impedem as pessoas de ter carteira de habilitação”, pontua o ministro.
Se a autoescola deixar de ser obrigatória quem ensinará os futuros motoristas?
De acordo com a proposta do Ministério dos Transportes, o futuro motorista, ao invés de passar pela autoescola, poderá buscar outras alternativas de aprendizado. Entre elas, estão aulas com instrutores autônomos ou em circuitos fechados. Porém, para chegar nesta fase do processo, o candidato terá que conseguir aprovação na prova teórica.
Além disso, mesmo com a aprovação do projeto que pode acabar com a autoescola, o futuro motorista precisará realizar a prova prática aplicada pelos órgãos de trânsito.
Porém, o Ministério dos Transportes destaca que as atuais exigências par retirar a Carteira Nacional de Habilitação vão continuar. Entre elas, está a idade mínima de 18 anos, alfabetização e os exames médicos e psicotécnicos. Com o final da autoescola, o futuro motorista poderá fazer o curso prático e teórico de forma livre, sem carga horária obrigatória.
Quando a medida começará a valer?
Ainda não há uma data para que a medida que propõe acabar com a obrigatoriedade da autoescola entre em vigor. Porém, caso seja aprovada, a proposta começará pelas categorias A (motos) e B (carros de passeio). Logo após, começará a expansão para as outras categorias.
Ainda, conforme o ministro, a iniciativa não tem o objetivo de fechar as autoescolas.
“Elas vão continuar existindo. Vai permanecer quem for eficiente. Mas sou contra o Estado obrigar o cidadão a pagar por um serviço se ele pode aprender de outra forma”, ressalta ainda em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.