O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul marcou a primeira audiência do caso do homem que torturou e obrigou o funcionário a cortar o próprio dedo em Canoas. O acusado está preso desde o dia 27 de março na Penitenciária Estadual de Canoas (PECAN).
De acordo com o TJ, em setembro, serão escutados em audiência na 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas a vítima e testemunhas de acusação. O réu será interrogado.
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O homem foi indiciado após investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas pelos crimes de tortura e cárcere privado.
Justiça marca audiência contra homem que torturou funcionário em Canoas: entenda o caso
A Polícia Civil prendeu em março um homem suspeito de torturar e manter um funcionário em cárcere privado em Canoas.
De acordo com as investigações conduzidas pelo delegado Marco Guns, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, a vítima teria sido surpreendida ao chegar para trabalhar. Imediatamente, o homem teria algemado, acorrentado e agredido o funcionário.
Durante o período de agressões, conforme a polícia, o preso utilizou um maçarico para queimar os cabelos da vítima, aplicou choques elétricos na barriga, costas e nádegas e despejou água fervente causando queimaduras de segundo grau nas costas da vítima.
Porém, os investigadores apuraram, que a violência continuou. O homem teria usado uma furadeira elétrica para perfurar os joelhos da vítima e, por fim, obrigou o funcionário a cortar parte do próprio dedo utilizando um alicate de cortar corrente.
A tortura, conforme a polícia, teria durado oito horas. A vítima conseguiu escapar e buscar atendimento médico.