O processo de tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode passar por uma verdadeira revolução no Brasil. Uma proposta do Ministério dos Transportes quer tornar o procedimento mais acessível e barato, com redução de até 80% no custo total.
Hoje, tirar a CNH custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, dependendo do estado. Com a nova proposta, o valor pode cair para R$ 750 a R$ 1 mil, tornando o acesso à habilitação mais democrático — especialmente para pessoas de baixa renda.
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O que vai mudar no processo para tirar CNH?
A principal mudança é a eliminação da obrigatoriedade das autoescolas. No lugar disso, o modelo propõe:
- Aulas teóricas online ou em centros credenciados
- Aulas práticas com instrutores autônomos cadastrados
- Manutenção da prova teórica e prática obrigatória
Essa estrutura é inspirada em países como Estados Unidos e Reino Unido, onde autoescolas não são obrigatórias, e o processo é mais flexível.
Quanto vai custar?
Com o novo modelo, o custo total da CNH pode cair para:
- Entre R$ 750 e R$ 1.000
Ou seja, uma redução de até 80%, aliviando o bolso dos brasileiros e permitindo que mais pessoas possam dirigir de forma legal.
Impacto econômico e social
Segundo o governo, a mudança pode:
- Legalizar milhões de motoristas informais
- Reduzir o número de pessoas dirigindo sem habilitação
- Aumentar as oportunidades de trabalho, como para motoristas de app ou entregadores
- Fortalecer a segurança no trânsito
Hoje, mais da metade da população brasileira não possui CNH, e 39% dos donos de veículos dirigem sem habilitação — número preocupante para a segurança viária.
E agora? Próximos passos
A proposta está em avaliação na Casa Civil. Se aprovada, será encaminhada ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que emitirá uma resolução com as regras detalhadas de implementação.
Apesar da resistência das autoescolas, o projeto tem ganhado força e pode entrar em vigor ainda nos próximos meses.
A proposta do governo pode transformar a forma como os brasileiros tiram a CNH, tornando o processo mais acessível, moderno e menos burocrático. A expectativa é de que a mudança reduza desigualdades, aumente a formalização e promova maior segurança no trânsito.