Uma empresa que tem loja em Canoas e em outras cidades do Rio Grande do Sul está sendo investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). A ação apura um esquema bilionário de corrupção fiscal.
Conforme o MPSP, investigadores citam a rede varejista Kalunga, que tem filial em um shopping de Canoas, como suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção. Um servidor da Receita Estadual de São Paulo teria recebido cerca de R$ 1 bilhão em propina desde 2021 para fraudar créditos tributários a favor da empresa.
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Além da Kalunga, o MP também citou a a rede de supermercado Oxxo (de São Paulo). Na mesma ofensiva o empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, acabou preso.
MP investiga empresa que tem loja em Canoas: como funcionava o esquema?
Conforme informações do Ministério Púbico, o esquema envolvia o pagamento de propina para o servidor da Receita Estadual. O homem manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários a empresas.
De acordo com a investigação, beneficiadas, empresas como Fast Shop e Ultrafarma, deixando de contribuir devidamente ao Estado de São Paulo.
Para receber a propina, segundo o MP, o servidor recebia os valores por meio de uma empresa registrada no nome da sua mãe .
A reportagem tenta contato com a Oxxo e a Kalunga, mas não obteve retorno.