A Justiça determina que empresários Sidney Oliveira e Mário Otavio Gomes usem tornozeleira e paguem fiança milionária para deixar cadeia. Eles saíram da cadeia na tarde da última sexta-feira (15).
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) exigiu uma série de medidas para a concessão da liberdade provisória de ambos, como o uso de tornozeleira eletrônica e o pagamento de fiança no valor de R$ 25 milhões. Caso ocorra, violações de quaisquer das medidas cautelares estabelecidas, poderá ser decretada a prisão dos investigados.
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Dono da Ultrafarma paga fiança de 25 milhões e ganha prisão domiciliar: Sidney e Mário foram presos na última quarta-feira (12) no âmbito da Operação Ícaro
A justiça ainda negou o pedido da defesa de Celso Eder Gonzaga de Araújo para conceder prisão domiciliar. Sócio de empresas que operavam no esquema fraudulento, Celso foi preso em Alphaville junto com a esposa, Tatiane da Conceição Lopes de Araújo, com R$ 1,2 milhão, R$ 200 mil em criptomoedas, US$ 10.700, relógios avaliados em R$ 8 milhões, e 1.590 euros. À mulher, foi concedida a prisão domiciliar.
Quais as condições para soltar investigados
Proibição de manter contato com demais investigados e testemunhas.
Proibição de se ausentar da comarca, sem prévia comunicação ao Juízo.
Monitoração (tornozeleira) eletrônica.
Entrega de passaporte, no primeiro dia útil após a soltura.
Recolhimento de fiança, que fixo em R$ 25 milhões
Comparecimento mensal em juízo, para informar e justificar atividades.
Proibição de frequentar prédios relacionados com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, salvo se devidamente convocados.
Sidney e Mário foram presos na última quarta-feira (12) no âmbito da Operação Ícaro, deflagrada pelo Gedec, gpo do MPSP contra um esquema de propina para auditores fiscais da Secretaria da Fazenda, mediante a antecipação de créditos fiscais para as empresas.