O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar, no dia 27 de agosto, o decreto que marca o início da implantação da TV 3.0, um novo padrão digital que substituirá gradualmente o sistema atual.
O anúncio foi feito pelo ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, durante o fórum SET Expo, em São Paulo.
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Fim da TV aberta? Saiba o que irá mudar
De acordo com o governo, a novidade permitirá que a TV aberta seja acessada por meio de aplicativos, em vez de canais tradicionais. O formato também promete entregar imagens e sons de maior qualidade, recursos interativos e anúncios direcionados ao público.
A expectativa é que o modelo comece a operar nas principais capitais a partir de meados de 2025, após um período de adaptação de 12 meses para as emissoras.
Da sintonia ao aplicativo: o que muda na TV
Com a chegada da TV 3.0, o sinal aberto será incorporado às smart TVs e a outros aparelhos conectados, funcionando de maneira parecida com os serviços de streaming. O telespectador terá acesso direto aos apps das emissoras, poderá escolher conteúdos sob demanda e ainda receber anúncios personalizados, que podem variar até entre moradores da mesma residência.
Apesar do progresso, a mudança será gradual. O plano inicial prevê que o sinal digital atual seja desativado em até 15 anos, prazo que pode ser estendido se necessário.
Especialistas do setor de radiodifusão apontam que a transição exigirá investimentos elevados em tecnologia e infraestrutura. Para reduzir os custos, emissoras como Globo, SBT, Record e Band , historicamente concorrentes, anunciaram a intenção de compartilhar torres, antenas e sistemas de transmissão.