A Polícia segue investigando o homem que mutilou as patas de um cavalo. O caso aconteceu em Bananal, no interior de São Paulo.
O homem prestou declarações e tentou justificar sua conduta alegando que estava embriagado no momento do crime e que nunca havia montado no animal antes. Apesar disso, ele admitiu a gravidade do ato.
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“Eu estava em um teste. Nunca tinha subido nele aqui. Fiz isso em um ato de transtorno. Estava com álcool no corpo, não é culpa do álcool… é culpa minha, sim. Reconheço os meus erros. Eu peguei e cortei por cortar. Foi um ato cruel”, declarou em entrevista à TV Vanguarda, afiliada da Globo.
Dono de cavalo que morreu disse que estava bêbado: “Cortei por cortar”: A Prefeitura de Bananal repudiou o ato, informando que acionou a Delegacia
Na última quarta-feira uma nova perícia foi realizada no local do crime. O episódio aconteceu na tarde do último sábado (16) e ganhou repercussão depois que imagens circularam nas redes sociais.
A Anamma (Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente) emitiu uma nota de repúdio contra a mutilação e morte do cavalo.
Em nota, a Prefeitura de Bananal repudiou o ato, informando que acionou a Delegacia de Polícia e a Polícia Ambiental assim que tomou conhecimento do caso, solicitando a apuração dos fatos e a punição dos responsáveis.
O animal morreu após ser submetido a maus-tratos e forçado a cavalgar cerca de 15 quilômetros sem descanso. De acordo com as investigações, o animal não resistiu ao esforço, caiu no chão por exaustão e morreu logo em seguida.
Segundo a investigação, ao perceber que o cavalo já estava sem vida, o suspeito decidiu amputar as duas patas do cavalo com a ajuda de um facão. Em seguida, ainda desferiu vários golpes de faca na região do abdômen do animal.
A justificativa apresentada por ele foi que a intenção era facilitar o lançamento do cadáver do animal ribanceira abaixo, já que era uma área de difícil acesso.