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Canoas
24 de agosto de 2025

Polícia reconstitui morte de trans morta pelo namorado

Um dos suspeitos, confessou à polícia que a mulher trans está morta

A Polícia Civil realizou nesta semana a reconstituição do crime que resultou na trans morta Carmen de Oliveira, de 26 anos, desaparecida em junho, em Ilha Solteira, interior de São Paulo. A equipe utilizou luminol na cena da morte da jovem, buscando vestígios no local, já que o corpo ainda não foi localizado.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), exames de confronto genético foram solicitados à Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) para confirmar se o sangue encontrado em uma lona e em um sapato usados pelos suspeitos pertence à vítima.

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A investigação aponta que o namorado de Carmen, Marcos Yuri Amorim, e um suposto amante dele, o policial militar ambiental da reserva, são os principais suspeitos do crime. Ambos estão presos desde 10 de julho.

O sítio de Yuri é apontado como local do homicídio, enquanto o celular de Carmen foi encontrado em uma área de mata em Ilha Comprida, litoral paulista.

A primeira reconstituição do feminicídio seguiu a versão de Roberto, que acompanhou a equipe policial. Na próxima quarta-feira (27), a polícia deve levar Yuri ao sítio para simular o crime a partir de sua perspectiva.

Um dos suspeitos, inclusive, já confessou à polícia que a estudante trans está morta, embora não tenha confirmado participação direta no homicídio.

Matheus Ferreira
Matheus Ferreira
Estudante de jornalismo, o pelotense Matheus Ferreira escreve notícias sobre economia, segurança, cotidiano e saúde.
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