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26 de agosto de 2025

Saiba o que acontece com seu corpo quando você assiste filmes de terror

Para especialistas em psicologia, o terror pode atuar como um treino de resiliência

Embora muitas pessoas evitem filmes de terror por conta do medo, pesquisas científicas indicam que ele pode ser mais vantajoso do que parece.

Um levantamento realizado pela Universidade Queen Margaret, na Escócia, apontou que produções assustadoras são capazes de reduzir o estresse, amenizar dores e até contribuir para a queima de calorias.

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Isso acontece porque, ao se deparar com cenas de perseguição ou sustos inesperados, o organismo reage como se estivesse diante de uma ameaça real: a adrenalina aumenta, os batimentos cardíacos aceleram e o cérebro libera dopamina e endorfina, neurotransmissores que funcionam como analgésicos naturais.

Depois que a tensão passa, a sensação de alívio vem acompanhada de prazer e relaxamento. Para especialistas em psicologia, o terror pode atuar como um treino de resiliência. Ao encarar o medo em um ambiente seguro, como o sofá de casa ou a sala de cinema, o espectador desenvolve maior preparo para lidar com situações de ansiedade na vida real.

Durante a pandemia, inclusive, fãs do gênero apresentaram níveis mais equilibrados de saúde emocional, justamente por estarem habituados a enfrentar simbolicamente a sensação de ameaça.

O medo não mexe apenas com as emoções, ele também pode acelerar o metabolismo. Um estudo da Universidade de Westminster revelou que assistir a filmes de terror ajuda a queimar calorias de forma semelhante a uma caminhada leve.

Confira alguns números curiosos:

  • O Iluminado: até 184 calorias
  • Tubarão: cerca de 161 calorias
  • O Exorcista: em torno de 158 calorias
  • Alien, O Oitavo Passageiro: aproximadamente 152 calorias
  • Jogos Mortais: cerca de 133 calorias

Ou seja, fazer uma maratona de terror não substitui a prática de exercícios físicos, mas pode ser um jeito inesperado de gastar energia enquanto se diverte no sofá.

Bruna Linck
Bruna Linck
Estudante de Jornalismo, Bruna Linck é fotógrafa e escreve sobre o cotidiano da cidade.
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