Foragido desde outubro de 2024, Juliano Biron da Silva, condenado por matar um fotógrafo em Canoas, foi preso na última quarta-feira (11). Ele foi encontrado na Bolívia e estava utilizando nome falso.
De acordo com a Fuerza Especial de Lucha Contra el Narcotráfico (FELCN), Biron foi encontrado na cidade de Santa Cruz de La Sierra. Ele se apresentou aos policiais utilizando documentos no nome de João Paulo Zucco e relatou ser morador de Santa Catarina.
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Por usar nomes falsos, Biron deverá ser expulso da Bolívia após pedido do Brasil. Porém, ainda não há uma data de quando ele voltará para o Rio Grande do Sul.
Considerado um dos criminosos mais procurados do Estado
Conforme a Polícia Civil, além de matar um fotógrafo em Canoas, Biron é apontado como um dos líderes da maior facção criminosa do Rio Grande do Sul. Contra ele, haviam quatro mandados de prisão preventiva em aberto.
Biron foi condenado em 2020 a 20 anos e oito meses de prisão pelo assassinato de José Gustavo Bertuol Gargioni de 22 anos em Canoas. O crime ocorreu em 2015. Na época, o fotógrafo foi torturado e morto a tiros na Praia do Paquetá.
De acordo com a investigação conduzida pela Polícia Civil, Biron cometeu o crime por ciúmes. Ele mantinha um relacionamento com uma jovem que também se relacionava com o fotógrafo.
O criminoso tem antecedentes por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubo a agência bancária e homicídio.