Um estudo recente realizado pelo site americano FitRated, em parceria com o laboratório EmLab P&K, analisou a quantidade de bactérias presentes em equipamentos de academia, incluindo esteiras, bicicletas ergométricas e pesos livres. Os resultados foram alarmantes: os pesos livres apresentaram 362 vezes mais germes que um assento de banheiro.
Equipamentos mais contaminados
As esteiras foram os aparelhos mais sujos, com 74 vezes mais bactérias que superfícies comuns, enquanto as bicicletas ergométricas apresentaram 39 vezes mais germes. Os testes identificaram microrganismos como cocci gram-positivos, bacilos gram-negativos e Bacillus, que podem causar infecções de pele e respiratórias.
Pesquisas anteriores
Um outro estudo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) já havia identificado equipamentos com maior presença de sujeira, incluindo barra de agachamento, halteres de 8 kg, hack squat e leg press. Foram realizados 120 testes entre outubro e dezembro de 2023, utilizando métodos de proteína e fluorescência para identificar partículas invisíveis.
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Riscos e prevenção
Além das bactérias comuns, os cientistas encontraram salmonela e klebsiella, associadas a intoxicações alimentares e pneumonia, presentes em equipamentos e áreas comuns como piscinas e chuveiros. Apesar disso, os pesquisadores enfatizam que os achados não devem desmotivar frequentadores, mas servir de alerta para higiene e segurança.
Para reduzir o risco de contágio, recomenda-se:
- Higienizar aparelhos antes e depois do uso.
- Evitar tocar o rosto ou andar descalço.
- Lavar bem as mãos e trocar de roupa imediatamente após o treino.
- Levar toalha pessoal para colocar sobre os equipamentos.
- Academias devem fornecer álcool 70%, sabão, água e papel toalha.
O estudo reforça que a limpeza e cuidados individuais são essenciais para manter a saúde e segurança em ambientes de uso coletivo.