Foi inaugurada na última segunda-feira (15), em Minas do Leão, na Região Carbonífera do Rio Grande do Sul, a primeira usina de biometano instalada em um aterro sanitário no estado. O empreendimento, chamado Biometano Sul, é considerado inédito e promete transformar resíduos domésticos de quase 100 municípios gaúchos em gás renovável para energia, combustível e uso industrial.
A usina é resultado de um investimento de R$ 150 milhões e nasceu da parceria entre o grupo Solví, controlador da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), e a Arpoador Energia.
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Usina no RS produz mais de 10 mil botijões de gás usando lixo: A unidade tem capacidade para gerar o equivalente a 12,5 mil botijões de gás de 13 quilos por dia
Além disso, o biometano produzido de forma regional equivale ao gás natural que, hoje, os gaúchos precisam importar por meio do gasoduto Brasil-Bolívia. Contar com uma fonte interna reduz a dependência do material importado.
Segundo os empreendedores, a unidade tem capacidade para gerar o equivalente a 12,5 mil botijões de gás de 13 quilos por dia. A meta é chegar a 250 mil metros cúbicos de biometano por dia até 2030, volume que representa 10% do consumo atual de gás natural no Estado.
Além da produção energética, a usina terá papel importante na redução de gases do efeito estufa. A estimativa é de que sejam evitadas 1 milhão de toneladas de emissões poluentes ao longo de 15 anos.
O biometano gerado no Rio Grande do Sul é equivalente ao gás natural que hoje chega pelo gasoduto Brasil-Bolívia. A iniciativa, portanto, reduz a dependência da importação, garantindo maior autonomia energética para os gaúchos.
Presença de autoridades
A inauguração contou com a participação do governador Eduardo Leite, do chefe da Casa Civil, Artur Lemos, secretários estaduais, políticos locais e representantes do setor energético.