É fácil se deparar com mudas de dente-de-leão (Taraxacum officinale) em calçadas e jardins pelo Brasil. Apesar de simples na aparência, a planta é considerada uma poderosa aliada natural para a saúde do fígado e pode ser consumida em forma de chá, aproveitando suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Benefícios do chá de dente-de-leão
Além da proteção ao fígado, o chá de dente-de-leão oferece diversas vantagens para o organismo:
LEIA MAIS:
- Brasileiros tem 120 dias para sacar R$ 600 de benefício
- Trabalhou com carteira assinada em 2023? Você pode ter dinheiro para sacar em 2025
- Beber café em excesso pode afetar seu coração? Veja o que dizem pesquisas
Ação diurética e desintoxicante;
Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias;
Melhora da saúde digestiva;
Reforço ao sistema imunológico, graças às vitaminas e compostos bioativos.
Na composição da planta estão ácidos fenólicos, sesquiterpenos e lactonas, inulina, além de vitaminas A, C, D, E, K, complexo B e minerais.
Saiba qual chá que ajuda a eliminar gordura no fígado: Estudo aponta que o chá pode proteger o fígado contra danos causados por agentes tóxicos
As propriedades do chá estimulam a produção de bile, fundamental para eliminar toxinas e resíduos metabólicos, favorecendo a proteção hepática.
Estudos, como o realizado pela Universidade de Talca (Chile) e publicado na National Library of Medicine, apontam que o extrato do dente-de-leão pode proteger o fígado contra danos causados por agentes tóxicos, como o álcool. Também pode auxiliar na limpeza da gordura acumulada no órgão, ajudando a prevenir esteatose hepática, cirrose e câncer de fígado, além de contribuir para a regeneração hepática.
Como preparar o chá de dente-de-leão
Ingredientes:
2 colheres de sopa de folhas frescas ou secas de dente-de-leão;
200 ml de água.
Modo de preparo:
Ferva a água e desligue o fogo.
Adicione as folhas de dente-de-leão.
Tampe e deixe em infusão por 10 minutos.
Coe e consuma quente ou morno.
Contraindicações do chá de dente-de-leão
Apesar dos benefícios, o consumo da infusão exige cautela. Pessoas com gastrite, úlceras gástricas ou duodenais, cálculos biliares, colecistite, insuficiência renal, doenças hepáticas, câncer de fígado, síndrome do intestino irritável, icterícia e diabetes devem evitar o uso sem orientação médica.