A Polícia Civil investiga o professor e advogadode Porto Alegre por suspeita de crimes sexuais. Até o momento, seis mulheres relataram abusos, incluindo casos de estupro, agressões físicas e violência psicológica. As denúncias abrangem episódios ocorridos entre 2013 e 2025.
Como começou a investigação
As apurações tiveram início a partir de uma denúncia anônima. Desde então, a polícia já colheu depoimentos e solicitou medidas protetivas em favor das vítimas.
Relato de uma das vítimas
Uma das mulheres detalhou como conheceu o suspeito em outubro de 2016, após uma palestra ministrada em uma universidade. O contato inicial pelas redes sociais teria evoluído para um relacionamento de cerca de dois meses, que, segundo ela, começou de forma encantadora, mas rapidamente se transformou em um ciclo de violência e manipulação.
Polícia investiga professor de Direito por suspeita de crimes sexuais no RS: A Polícia Civil segue colhendo provas e depoimentos
No primeiro encontro, a vítima afirma ter sido forçada a ter relações sexuais sem consentimento e sem preservativo. Em outro episódio, relatou ter sofrido um tapa no rosto durante uma relação, o que teria provocado uma lesão na mandíbula, confirmada por um médico.
Mesmo diante das agressões, ela conta que permaneceu no relacionamento devido à sua fragilidade emocional na época, após o término de um noivado de seis anos, além da postura inicialmente carinhosa dele. Após o fim do relacionamento, em dezembro de 2016, a mulher desenvolveu depressão e ansiedade.
Por meio de suas redes sociais, o advogado afirmou que “a verdade dos fatos se sobressairá” e declarou repúdio à violência contra a mulher. Já o advogado dele, Paulo Fayet, disse em nota ter “convicção da inexistência de fatos penalmente relevantes”.
A Polícia Civil segue colhendo provas e depoimentos para esclarecer as circunstâncias das denúncias e decidir sobre o possível indiciamento do professor.
