Você já ouviu falar na terapia do ronronar? O som característico dos gatos, muitas vezes associado ao relaxamento, pode esconder um poder surpreendente: a capacidade de estimular processos de cura no corpo humano. Cientistas apontam que as vibrações emitidas pelos felinos variam entre 20 e 150 Hertz, uma faixa de frequência que pode ajudar na regeneração de ossos, no alívio de dores, na redução de inflamações e até na recuperação muscular.
Estudos recentes mostram que essa frequência sonora tem efeitos semelhantes aos utilizados em terapias fisioterapêuticas de vibração. Isso explicaria por que muitos tutores relatam sentir mais calma, menos dor e até melhora no sono quando passam tempo próximo aos seus gatos.
Terapia do ronronar: estudo revela como gatos podem ajudar na cura de doenças: casos reais que impressionam
Relatos de pessoas que conviveram com gatos durante doenças graves chamam atenção. Há registros de um gato que se deitava sobre o braço fraturado do tutor, ronronando durante horas até a consolidação óssea, além de histórias de pacientes em tratamento contra o câncer que relatam recuperação mais rápida na presença constante de seus felinos.
Não são só os gatos
Embora os gatos domésticos sejam os mais conhecidos por esse comportamento, outros animais também demonstram fenômenos semelhantes. Pesquisadores já observaram linces ibéricos e até capivaras emitindo sons vibrantes próximos ao ronronar, sugerindo que a prática pode ser uma herança evolutiva para ajudar na autorregulação e até na cura.
O que a ciência explica
Especialistas defendem que, como ronronar exige gasto de energia e esforço respiratório, o comportamento só teria persistido ao longo da evolução se trouxesse benefícios claros. Para os felinos, isso pode significar autorreparação do corpo; para os humanos, um contato direto com vibrações que atuam como uma espécie de “medicina natural sonora”.
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Mais que mito, uma possível terapia
Embora ainda haja muito a ser estudado, a terapia do ronronar ganha espaço entre pesquisadores e amantes de animais. O simples ato de estar perto de um gato pode ser muito mais que um momento de carinho: pode representar uma forma de cuidado complementar, capaz de aliviar dores e melhorar a qualidade de vida.
