O Nubank anunciou que vai encerrar, a partir do dia 30 de setembro, o rendimento automático de 200% do CDI sobre o cashback oferecido pelo cartão Ultravioleta. O benefício, lançado em 2021, permitia que o retorno das compras se transformasse em uma aplicação de alta liquidez com rendimento diário. Apesar da descontinuidade, os valores acumulados até a data permanecerão disponíveis para os clientes, mas não gerarão novos ganhos.
Segundo Aly Ahearn, vice-presidente da divisão Ultravioleta, a decisão foi estratégica. Ele explicou que muitos usuários deixavam o saldo parado, sem utilizá-lo em compras ou viagens, o que motivou a mudança. O objetivo do Nubank é incentivar o uso ativo dos benefícios em vez do simples acúmulo passivo.
Nubank confirma fim de serviço neste mês: novos benefícios para clientes Ultravioleta
Com o fim do rendimento do cashback, o Nubank divulgou um pacote de novidades para os clientes do cartão Ultravioleta. Entre as alterações, o banco vai oferecer 2,2 pontos por dólar gasto ou 1,25% de cashback em todas as compras, além de 9 pontos por dólar ou 5% de cashback no Nu Viagens. Todos os pontos acumulados não terão prazo de validade e poderão ser transferidos para programas de milhagem como Latam Pass, Smiles e Azul.
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Outro destaque é a inclusão de quatro acessos anuais às salas VIP do Priority Pass, além de eSIM internacional com 10 GB renováveis, IOF zero em compras fora do Brasil e Conta Global sem cobrança de spread.
Reajuste na mensalidade do Ultravioleta
As mudanças também impactaram o preço do cartão. A mensalidade passará a ser de R$ 89, com isenção para clientes que gastarem mais de R$ 8 mil por mês ou mantiverem R$ 50 mil investidos no Nubank. No entanto, os clientes atuais terão suas condições preservadas por 12 meses, mantendo a mensalidade em R$ 49 e a isenção a partir de R$ 5 mil em gastos mensais.
Estratégia do Nubank
O movimento faz parte da estratégia do Nubank de reposicionar o Ultravioleta como um cartão de benefícios voltado para o uso frequente, especialmente em viagens e compras internacionais. Embora o fim do rendimento de 200% do CDI represente uma mudança significativa, a instituição aposta que as novas vantagens podem atrair ainda mais clientes premium.