Agentes da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas (DPCA) deflagraram nesta quinta-feira (25) a Operação Darktrace. O objetivo é prender compartilhadores de abusos sexuais infantis na internet.
A ação conta com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP) e do Núcleo de Combate à Pedofilia e ao Abuso Infantojuvenil (NUCOPE).
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A ofensiva acontece nas cidades de Capão da Canoa, Caxias do Sul, Gravataí, Porto Alegre e Santo Antônio da Patrulha.
Policiais de Canoas fazem operação para prender compartilhadores de abusos sexuais infantis na internet: saiba mais sobre a investigação
De acordo com a Polícia Civil, após meses de investigação, os agentes identificaram usuários que mantinham material de abuso e exploração sexual infantil em seus dispositivos. A identificação ocorreu após rondas virtuais para monitorar downloads de arquivos ilícitos.
Durante as diligências, os servidores identificaram indícios de compartilhamento de material de abuso sexual infantil. Computadores, celulares e mídias de armazenamento foram apreendidos e serão encaminhados para a perícia.
De acordo com o delegado Maurício Barison, titular da DPCA Canoas, a ofensiva reforça o compromisso da Polícia Civil para enfrentar os crimes de pedofilia e proteger a infância.
“Trata-se de um trabalho minucioso, que exigiu meses de monitoramento e análise digital. Nosso objetivo é rastrear predadores na escuridão da rede e retirar do ambiente virtual aqueles que ameaçam nossas crianças e adolescentes.”
“A operação de hoje reafirma a capacidade da polícia civil de Canoas de conduzir investigações de alta complexidade, com uma equipe técnica e engajada que atua incansavelmente no combate a crimes tão graves. O trabalho realizado aqui não apenas busca desmascarar predadores digitais, mas também enviar uma mensagem forte àqueles que pensam que não serão encontrados para responder pelos seus atos”, destaca o delegado Cristiano Rechske, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM).
