O humorista Cris Pereira foi condenado à prisão após decisão da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Conhecido pelo personagem Jorge da Borracharia, no programa A Praça é Nossa (SBT), Cristiano Pereira da Silva recebeu pena de mais de 18 anos de reclusão por estupro de vulnerável contra a própria filha, nascida em 2016. A decisão foi confirmada na última quinta-feira (25).
Segundo informações divulgadas pelo portal LeoDias, a condenação aconteceu após denúncia feita pela mãe da criança. De acordo com a advogada da vítima, Aline Rübenich, a menina é fruto de um relacionamento breve entre os pais, que eram amigos de longa data.
Humorista Cris Pereira é condenado à prisão por estupro de vulnerável, decide TJRS: como o caso veio à tona
O humorista não mantinha convivência regular com a filha, mas, por insistência da mãe, passou a receber visitas paternas. Foi após um desses encontros que a mãe percebeu sinais de abuso e procurou imediatamente a polícia.
LEIA MAIS:
- Polipílula desenvolvida no Brasil pode prevenir AVC e demência, revela estudo
- Estudo revela que bactérias da boca podem triplicar risco de câncer de pâncreas
- Anvisa proíbe marca de café por conter vidros
O boletim de ocorrência foi registrado, a criança passou por exame de corpo de delito e, em seguida, teve início o processo criminal por abuso sexual.
Defesa alegou alienação parental
Durante o processo, a defesa de Cris Pereira, agora condenado à prisão, tentou reverter a acusação, alegando alienação parental. Os advogados sustentaram que as denúncias seriam falsas e pediram até a inversão da guarda da criança. A Justiça, no entanto, entendeu que havia provas suficientes para condenar o humorista.
Vida pública x processo judicial
Enquanto o processo corria, Cris Pereira seguiu sua carreira artística, realizando apresentações e mantendo publicações em suas redes sociais, onde aparece em shows e junto à família atual.
Agora, com a sentença de mais de 18 anos de reclusão, o humorista pode recorrer da decisão, mas já figura oficialmente como condenado em segunda instância.
A Agência GBC tenta contato com a defesa do artista sobre o caso, porém ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para futuras manifestações.