A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desempenha um papel essencial na proteção dos consumidores no Brasil, garantindo que alimentos e produtos consumíveis estejam em conformidade com as normas de segurança. Um dos episódios mais marcantes de sua atuação foi a operação “Leite Compenado”, deflagrada em 2014, que revelou graves irregularidades na indústria de laticínios.
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Adulteração no leite
Na operação, foram identificados lotes de leite adulterados produzidos pela LBR Lácteos, empresa responsável por marcas conhecidas do mercado. A investigação apontou a presença de formol no produto uma prática ilegal e altamente perigosa para a saúde pública.
Além do formol, outras formas de adulteração, como diluição com água e adição de produtos químicos para mascarar a má qualidade, também foram investigadas. O caso expôs falhas graves na fiscalização e nos processos produtivos da época.
Anvisa suspende venda de leite após fraude em marca popular: O episódio gerou repercussão nacional e abalou a confiança dos consumidores
Diante da denúncia, autoridades locais, em parceria com o Ministério Público, determinaram a suspensão da venda dos lotes contaminados, retirando-os das prateleiras para reduzir riscos à população.
A Anvisa reforçou a fiscalização da cadeia de produção e distribuição de leite, exigindo testes laboratoriais rigorosos das empresas envolvidas.
Como consequência do escândalo, foram firmadas parcerias entre órgãos federais e estaduais para ampliar o monitoramento da indústria alimentícia. Também houve investimento em treinamentos de equipes de inspeção, com o objetivo de detectar práticas fraudulentas de forma precoce.
O episódio gerou repercussão nacional e abalou a confiança dos consumidores, inclusive no Rio Grande do Sul, onde houve forte preocupação com a segurança dos laticínios. Esse cenário aumentou a demanda por transparência na cadeia produtiva e pressionou o setor a adotar controles mais rígidos de qualidade.