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30 de setembro de 2025

Gagueira é um dos primeiros sinais de demência; Entenda

A esposa de Bruce Willis contou ao Fantástico que a gagueira foi um dos primeiros sinais da demência do ator. Entenda como o sintoma surgiu

A demência pode apresentar sinais sutis que muitas vezes passam despercebidos no início. No caso do ator Bruce Willis, afastado das telas após o diagnóstico de demência frontotemporal, um dos primeiros indícios foi a volta da gagueira, problema que ele havia superado ainda na infância.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, a esposa do ator, Emma Willis, contou que os episódios começaram em 2015, quando Bruce estrelava a peça Misery, em Nova York. “A gente começou a perceber coisas estranhas na forma como ele se comunicava. Ele começou a ter muita gagueira, como tinha na infância, e eu não imaginava que eram sinais da demência”, relatou.

Na época, a dificuldade de decorar falas já chamava atenção. Segundo Emma, Bruce precisou usar ponto eletrônico durante a peça, um indicativo de que havia algo errado. A suspeita inicial, porém, era de que o problema estivesse ligado à perda auditiva, consequência de uma lesão sofrida durante as filmagens do primeiro Duro de Matar, em 1988, quando atirou sem proteção auricular.

“Eu pensei: ele não tá escutando direito, deve ser isso. Só que este já era um sinal de que o cérebro estava sendo afetado. Foi devastador”, disse Emma.

Com o tempo, outros sinais se somaram à gagueira, como dificuldades de memória, desconexões em conversas e mudanças de comportamento, até que o diagnóstico de demência frontotemporal foi confirmado. Essa forma da doença é considerada uma das mais agressivas, afetando diretamente a fala, os movimentos e até a personalidade do paciente.

Experiência com a demência que acomete Bruce Willis registrada em livro

Emma compartilhou sua experiência em um livro recém-lançado, no qual relata os desafios de conviver com a evolução da doença. “Eu ouvi, de diferentes neurologistas, que esta é a pior de todas as demências. É uma doença tão incerta… e no começo, é muito difícil identificar os sinais, porque eles vêm aos poucos”, escreveu.

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Mais do que um relato pessoal, Emma espera que sua história sirva de apoio para outras famílias que enfrentam a demência, mostrando como os sinais iniciais, mesmo discretos, podem ser determinantes para buscar ajuda médica.

Guilherme Galhardo
Guilherme Galhardo
Estudante de jornalismo, apaixonado pela cultura POP, luta-livre, games, séries e filmes. Entusiasta de meteorologia e punk rocker nas horas vagas.
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