O presidente Lula deu aval nesta quarta-feira (1º) ao Ministério dos Transportes para avançar com o projeto que pode acabar com a obrigatoriedade da autoescola para tirar a CNH. Caso a proposta seja aprovada, o documento poderá ter uma redução de até 75% no valor, tornando o acesso mais fácil e econômico para futuros motoristas.
Atualmente, tirar a CNH custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. Com o fim da exigência da autoescola, a projeção é que o valor caia para R$ 750 a R$ 1 mil, segundo fontes do Ministério dos Transportes.
O que muda na CNH sem a autoescola
O projeto prevê que o processo de aprendizagem teórica e prática seja mais flexível:
- Parte teórica: poderá ser estudada presencialmente nos Centros de Formação de Condutores, à distância em empresas credenciadas ou pelo site da Senatran.
- Parte prática: o candidato poderá definir o tempo necessário de preparação antes do exame prático. Instrutores autônomos, credenciados pelo Detran de cada estado, substituirão as aulas obrigatórias atualmente exigidas.
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Com isso, a proposta pretende democratizar o acesso à CNH, eliminando um dos maiores obstáculos para novos motoristas: o alto custo das autoescolas.
Audiência pública e próximos passos
O Ministério dos Transportes deve abrir uma audiência pública nesta quinta-feira (2), com duração de 30 dias, para debater a proposta. A medida ainda depende de regulamentações e aprovação definitiva, mas já representa uma mudança histórica no processo de habilitação no Brasil.
CNH mais barata e o impacto para os brasileiros
Se aprovada, a medida tornará a CNH muito mais acessível, especialmente para jovens e pessoas de baixa renda. Além de reduzir custos, o projeto flexibiliza o aprendizado e oferece novas formas de se preparar para o exame, sem comprometer a segurança, desde que os instrutores sejam devidamente credenciados.
O debate sobre a CNH mais barata promete mobilizar motoristas, instrutores e especialistas em trânsito, marcando o início de uma possível transformação no sistema de habilitação brasileiro.