A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou neste sábado (4) a segunda morte causada por intoxicação por metano no Brasil. A vítima é um homem de 46 anos, que estava internado após ingerir bebida alcoólica suspeita.
A Polícia Civil investiga se o produto consumido era falsificado, adulterado ou se o metanol foi usado indevidamente na higienização da garrafa, hipótese que está entre as principais linhas de apuração. As informações foram divulgadas pelo g1.
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Além das duas mortes confirmadas, outras sete estão sob investigação. Quatro delas ocorreram na capital paulista, envolvendo homens de 36, 45, 50 e 70 anos —, duas em São Bernardo do Campo (homens de 49 e 58 anos) e uma em Cajuru, no interior (homem de 26 anos).
Atualmente, o estado soma 148 casos suspeitos de intoxicação por metanol, segundo dados da secretaria. Quinze já foram descartados após análise laboratorial.
A primeira morte confirmada pela substância foi registrada em setembro, na Mooca, zona leste da capital. A vítima, um homem de 54 anos, apresentou sintomas no dia 9 e morreu no dia 15.
caso só foi associado recentemente à onda de bebidas adulteradas que atinge o estado.
Brasil tem mais uma morte causada por metanol: O metanol é uma versão muito mais tóxica e barata do etanol substância presente em bebidas como vinho
O metanol é um tipo de álcool industrial, usado em solventes e combustíveis, impróprio para o consumo humano. Mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira permanente, insuficiência respiratória, coma e até morte.
Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, milhares de casos de intoxicação por metanol ocorrem todos os anos no mundo. A taxa de mortalidade varia entre 20% e 40%, dependendo da quantidade ingerida e da rapidez do atendimento médico.
O metanol é uma versão muito mais tóxica e barata do etanol, substância presente em bebidas como vinho, cerveja e destilados. Apenas o álcool etílico é tolerado pelo organismo humano, desde que consumido com moderação.