Uma empresa de Canoas foi alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada na última quarta-feira (8). A ofensiva chamada de anteprojeto apura crimes licitatórios, cartel e organização criminosa.
De acordo com informações da PF, a investigação apurou que três empresas de engenharia do Rio Grande do Sul teriam ajustado propostas para obter três contatos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
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Ainda, segundo a PF, os contratos tinham como objetivo a prestação de serviços de engenharia consultiva para elaboração e anteprojetos e projetos básicos nas rodovias federais afetadas pela enchente de 2024.
O valor do três contratos de consultoria ultrapassa R$ 72 milhões. Os recursos são oriundos do Governo Federal vinculados à reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul.
Empresa de Canoas é alvo de operação da Polícia Federal: mandados foram cumpridos também em Porto Alegre
Além da empresa de Canoas, mais duas empresas de Porto Alegre também foram alvos da ofensiva. Policiais cumpriram mandados de busca e apreensão também na capital gaúcha e em Brasília.
Os nomes das empresas não foram divulgados pela Polícia Federal.
Em nota, o DNIT informou que repudia qualquer prática fraudulenta ou ato de corrupção.
Leia nota do DNIT na íntegra
“O Departamento repudia qualquer prática fraudulenta ou ato de corrupção e conta com uma Política Antifraude e Anticorrupção que, entre outros aspectos, deixa clara essa premissa. O Dnit está em permanente contato com os órgãos de controle e reafirma que pauta sua atuação dentro da legalidade e lisura, respeitando todos os princípios éticos da administração pública.”