O Grupo Zaffari, famosa rede gaúcha de supermercados, hipermercados e shoppings do Rio Grande do Sul, se prepara para abrir duas lojas em prédios do Carrefour. As inaugurações devem ocorrer em 2026.
Com as inaugurações, a rede, que é a maior do segmento no Rio Grande do Sul, ampliará a presença em importantes mercados do país: Porto Alegre e São Paulo.
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Em território gaúcho, o Zaffari assumirá a loja do supermercado Nacional administrada pelo Carrefour no Shopping Praia de Belas. Até julho, o grupo francês pretendia manter a unidade aberta, mas operando com a bandeira de hipermercado. Porém, a empresa e o shopping decidiram rescindir o contrato.
A unidade teve as atividades encerradas em agosto. Desde então, o espaço está passando por reformas de ampliação.
Porém, a filial do Praia de Belas é a única que o Zaffari está assumindo das mais de 35 fechadas pelo Carrefour neste ano no Rio Grande do Sul (saiba mais abaixo).
Zaffari aumenta presença em São Paulo com loja do Carrefour
Já no maior mercado financeiro do Brasil, o Zaffari irá assumir o hipermercado fechado pelo Carrefour no Shopping Center Norte.
O motivo para o fechamento é semelhante ao que ocorreu em Porto Alegre. A administração do shopping e o grupo francês decidiram romper o contrato.
Com caminho aberto, o Zaffari prepara a terceira filial de hipermercado em São Paulo. Inclusive, a expansão para o território paulista já era um dos objetivos do grupo gaúcho.
Para o próximo ano, o Grupo Zaffari prepara a inauguração de uma filial do Cestto Atacadista na cidade de Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
Grupo gaúcho não quis comprar lojas do Nacional no RS
Conforme fontes do setor, assumir a loja do Nacional do Praia de Belas, não estava nos projetos do grupo gaúcho. A oportunidade apareceu, já que a unidade não estava na lista das que seriam vendidas ou fechadas até o final deste ano.
Referente as outras filiais da bandeira Nacional, durante entrevista a Rádio Gaúcha em abril deste ano, o diretor do Grupo Zaffari, Cláudio Luiz Zaffari, informou que a empresa não tinha interesse nas unidades que o Carrefour tinha colocado a venda.
“Nós não temos interesse. Muitas delas são próximas a lojas nossas, então não tem muito sentido”, comentou na época.
“Os últimos que fazem parte do fechamento foram aquelas que, efetivamente, não houve demanda no mercado para assumir ou porque tem problema de tamanho, de forma, de acesso ou localização ou de densidade populacional”, destacou Zaffari durante entrevista na Rádio Gaúcha.
