A nota de R$ 1 fez sua estreia no mercado com o Plano Real, tornando-se rapidamente comum em trocos e pequenas compras. Com o tempo, no entanto, as cédulas foram se tornando cada vez mais raras, até que o Banco Central decidiu substituí-las por moedas.
O objetivo principal da mudança estava relacionado à durabilidade do papel-moeda. Estudos indicaram que a vida útil média da nota de R$ 1 era de apenas 13 meses, tornando a produção constante cara para os cofres públicos. Além disso, o desgaste físico das notas dificultava o manuseio diário.
Segurança e combate à falsificação
Outro fator que influenciou a retirada da nota de R$ 1 foi a questão da segurança. Com a fabricação de moedas, o risco de falsificação diminuiu significativamente, já que as moedas têm características de segurança mais difíceis de serem reproduzidas. Assim, a mudança trouxe benefícios tanto financeiros quanto de proteção contra fraudes.
Em 2005, o Banco Central decidiu que o valor continuaria em circulação, mas agora na forma de moeda metálica, encerrando a produção das notas de R$ 1.
Curiosidades sobre a nota de R$ 1
Embora não esteja mais em circulação, a nota de R$ 1 se tornou um item valioso para colecionadores. Algumas cédulas antigas podem chegar a valores de até R$ 200, dependendo do estado de conservação e da série. Para o público em geral, ela segue como uma lembrança nostálgica de uma era anterior do dinheiro brasileiro.
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O formato antigo também gerava situações curiosas, como notas coladas com durex devido ao desgaste ou rasgos frequentes, reforçando a necessidade de substituição por moedas mais duráveis.
Legado e importância econômica
A retirada da nota de R$ 1 demonstra a preocupação do Banco Central com eficiência econômica e sustentabilidade da produção monetária. Além disso, reforça a importância de atualizar o sistema financeiro e adaptar o dinheiro físico às necessidades do mercado.
Apesar de não circular mais, a nota de R$ 1 continua presente na memória de muitos brasileiros e ganhou valor histórico e de colecionador, mantendo seu lugar como símbolo do Plano Real.