Uma das maiores empresa de alimentos embalados do mundo, anunciou na última quinta-feira (16) que vai demitir 16 mil funcionários em todo o mundo até 2027.
O comunicado foi feito pelo CEO Philipp Navratil, que afirmou que o corte faz parte de uma reestruturação global voltada à redução de custos e à recuperação da confiança dos investidores.
O número representa 5,8% do total de 277 mil empregados da companhia. Segundo Navratil, a Nestlé elevou sua meta de economia para 3 bilhões de francos suíços (cerca de R$ 20,5 bilhões) até o fim de 2027 acima da projeção anterior de 2,5 bilhões (R$ 17,1 bilhões).
“O mundo está mudando, e a empresa precisa mudar mais rápido”, declarou o executivo ao apresentar o plano de reestruturação.
Cortes atingem áreas administrativas e de produção
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De acordo com a multinacional, 12 mil vagas administrativas devem ser eliminadas nos próximos dois anos. Outras 4 mil demissões estão previstas em setores de produção e cadeia de suprimentos, como parte da estratégia para aumentar a eficiência operacional e otimizar os processos internos.
O anúncio ocorre em meio a um período de instabilidade na liderança da empresa. Philipp Navratil assumiu o comando após a saída de Laurent Freixe, demitido do cargo de presidente-executivo em setembro após um relacionamento não revelado com uma subordinada.
Além disso, o então presidente Paul Bulcke deixou o cargo antes do previsto, sendo substituído por Pablo Isla, ex-executivo da Inditex, grupo dono da Zara.
Mesmo com o clima de reestruturação, as ações da Nestlé registraram alta de cerca de 8% no início do pregão desta quinta-feira, refletindo o otimismo dos investidores com o novo plano de eficiência e redução de custos.
