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Canoas
19 de outubro de 2025

Falsa psicóloga de Canoas causou prejuízo de quase R$ 50 mil em crianças e adolescentes

Em média, a falsa psicóloga que atendia em Canoas, cobrava cerca de R$ 130 por consulta

A Polícia Civil indiciou nesta semana a falsa psicóloga que atendia crianças em Canoas e em mais duas cidads da Região Metropolitana. O inquérito apurou que a mulher de 33 anos estava atendendo pacientes há mais de três anos.

A polícia apurou que, pelo menos, 29 pacientes, com idades entre três e 15 anos, foram atendidos pela mulher. Como cobrava, em média, R$ 130 por cada consulta, os investigadores estimam que ela tenha causado um prejuízo de R$ 48 mil.

Durante o interrogatório, de acordo com a polícia, a mulher preferiu ficar em silêncio.

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Além do inidiciamento por estelionato feito pela a 3ª Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (3ª DPCA), a mulher também responderá por falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão.

Falsa psicóloga de Canoas vai responder por três crimes: entenda o caso

Conforme a polícia, ela utilizava o registro de uma psicóloga que reside em Ivoti, no Vale do Sinos. Em maio, a mãe de uma das vítimas do golpe, entrou em contato com a profissional e relatou o ocorrido. Sabendo da farsa, a verdadeira psicóloga procurou a delegacia e registrou ocorrência.

Nas redes sociais, a falsa psicóloga de Canoas se dizia especialista em neuropsicologia, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), neurodisfunções e neurocomportamental.

O que diz a defesa?

Em nota encaminhada ao G1 RS, a defesa da falsa psicóloga diz que atua em apenas duas das três investigadores.

“Atuamos na defesa dela no processo de exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica, onde a defesa foi apresentada e, somente agora, tivemos acesso à totalidade daquela investigação. Não atuamos nessa investigação por estelionato, de modo que não temos conhecimento sobre a investigação para que possamos nos manifestar. Mas, ao que sabemos, são fatos semelhantes nos processos, o que causa estranheza ter definição jurídica tão diversa. Buscaremos acesso aos autos para uma melhor compreensão dos fatos e para que ela possa se defender nos autos do processo.”

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Matheus Ferreira
Matheus Ferreira
Estudante de jornalismo, o pelotense Matheus Ferreira escreve notícias sobre economia, segurança, cotidiano e saúde.
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