O número de mortos após a megaoperação policial no Rio de Janeiro aumentou para 132, segundo dados divulgados pela Defensoria Pública do Estado (DPRJ) na manhã desta quarta-feira (29).
Entre as vítimas estão 60 integrantes de facções criminosas, dois policiais civis e dois policiais militares do BOPE. Segundo o governo do Rio, trata-se da maior operação da história do estado.
A ação, chamada Operação Contenção, tem como foco combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças criminosas que atuam tanto no Rio quanto em outros estados do país.
Aumenta para 132 o número de mortos após megaoperação policial no Rio de Janeiro: Entre os presos está um suspeito apontado como operador financeiro
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Foram emitidos 100 mandados de prisão, sendo 30 deles contra integrantes que estariam escondidos em outros estados, como o Pará. Até o momento, 81 pessoas já foram presas. Dois suspeitos baleados permanecem sob custódia no Hospital da Penha.
Durante a ação, três moradores foram atingidos por bala perdida e socorridos ao Hospital Getúlio Vargas, incluindo uma mulher atingida de raspão enquanto estava em uma academia, que já recebeu alta.
Um policial do BOPE levou um tiro de raspão na perna em área de mata no Complexo do Alemão e foi socorrido no Hospital Central da Corporação, sem risco de morte.
O delegado Bernardo Leal, da DRE, também foi atingido de raspão na perna e está fora de perigo.
Entre os presos está um suspeito apontado como operador financeiro de Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”, um dos chefes do Comando Vermelho.
A polícia também apreendeu dez fuzis, uma pistola, três celulares e nove motos durante a operação.

