Uma policial penal e uma psicóloga foram alvos de uma operação deflagrada pelo Ministério Público nesta segunda-feira (3). Chamada de Operação Julieta II, a ofensiva tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa que promove o tráfico de drogas e a entrada de objetos ilícitos na Penitenciária de Guaíba.
Conforme o MP, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Canoas, Cachoeirinha, Alvorada, São Leopoldo e Porto Alegre. Além disso, foram realizadas revistas no presídio feminino de Guaíba.
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Além da policial e da psicóloga, mais oito pessoas são investigadas.
Policial Penal e psicóloga são alvos de operação por tráfico de drogas dentro de penitenciária: entenda o caso
A investigação, que começou em junho de 2024, identificou uma organização criminosa comandada por uma apenada de dentro da Penitenciária Estadual de Guaíba. Ela comandava o esquema dentro e fora da cadeia.
A organização promovia a entrada de celulares, drogas e outros itens proibidos na penitenciária. Para isso, o grupo realizava a corrupção de servidoras e realizava pagamentos e ofereciam outros benefícios.
A apenada investigada movimentou mais de R$ 1 milhão de dentro da penitenciária. Os crimes apurados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa e passiva, prevaricação, favorecimento real, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo a promotora Maristela Schneider, para ocultar a origem dos recursos, os envolvidos utilizavam familiares e pessoas de confiança, movimentando valores expressivos em contas bancárias, realizando depósitos sem identificação e adquirindo bens de alto valor, como veículos e motocicletas, além de manter empresas de fachada.

