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04 de novembro de 2025

Funerária do RS é interditada após sangue humano ser encontrado no esgoto

Sangue humano estava em uma rede de esgoto próximo a funerária interditada

Uma funerária de Pelotas foi interditada na última segunda-feira (3). O motivo? A prefeitura constatou o descarte irregular de sangue humano na rede de esgoto.

De acordo com o Executivo Municipal, servidores do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep) identificaram, durante um trabalho de manutenção, líquido vermelho no esgoto.

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Ainda, conforme informações da prefeitura, a equipe de fiscalização do município analisou o material e confirmou que é sangue humano.

Funerária interditada no RS: de onde é o sangue humano?

De acordo com a Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA), o material é do processo de embalsamento realizado pela funerária. A técnica conversa corpos por mais tempo quando é realizada a substituição de sangue por outros líquidos.

“O setor da funerária responsável por essa prática foi interditado pela SQA, pois embora não haja risco à saúde pública por não afetar a distribuição de água tratada, há possibilidade de contaminação do subsolo e de gerar diversos prejuízos ambientais”, diz a prefeitura em nota (leia na íntegra abaixo).

O estabelecimento que não teve o nome divulgado fica no bairro Fragata.

Leia nota da Prefeitura de Pelotas na íntegra

“Esse líquido vermelho registrado nas imagens estava sendo despejado na rede de esgoto. Não tem qualquer interferência na água potável fornecida pelo Sanep para consumo.

Em análise realizada pela fiscalização da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) foi confirmado que trata-se de sangue humano, de um serviço prestado por uma funerária chamado embalsamento, que consiste na substituição do sangue da pessoa falecida por outro líquido, para conservar a integridade física por um prazo maior. O setor da funerária responsável por essa prática foi interditado pela SQA, pois embora não haja risco à saúde pública por não afetar a distribuição de água tratada, há possibilidade de contaminação do subsolo e de gerar diversos prejuízos ambientais.”

Matheus Ferreira
Matheus Ferreira
Estudante de jornalismo, o pelotense Matheus Ferreira escreve notícias sobre economia, segurança, cotidiano e saúde.
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