O Rio Grande do Sul enfrenta rajadas de vento forte nesta quarta-feira (5), (e ainda não é o ciclone) conforme previsão da MetSul Meteorologia, em razão da passagem de uma frente fria antes da formação de um ciclone extratropical que deve atuar sobre o Sul do Brasil a partir de sexta-feira (7).
A previsão de calor se confirmou e as máximas passaram dos 34°C em pontos do estado. A temperatura mais alta registrada na terça-feira (4) foi de 34,9°C em Pejuçara, no Noroeste. Já na Região Metropolitana, os termômetros marcaram 32,2°C em São Leopoldo, 32,1°C em Sapucaia do Sul e 30,9°C em Cachoeirinha.
Mesmo antes da chegada do ciclone, a força do vento já preocupa. Segundo a meteorologista Estael Sias, da MetSul,
“A passagem de frente fria pela costa e um centro de baixa pressão no oceano vão trazer as rajadas de vento forte no decorrer desta quarta no sul e no leste do estado gaúcho, especialmente na área da Lagoa dos Patos e entorno assim como na costa. As rajadas de vento devem ficar, em média, entre 50 km/h e 70 km/h, mas, isoladamente, o vento pode atingir marcas de até 80 km/h ou superiores. Porto Alegre tem chance de rajadas de vento de até 60 km/h a 70 km/h.” diz ao abc+.
A formação do ciclone extratropical deve ocorrer entre o fim da quinta (6) e o início da sexta-feira (7), que será o período mais crítico de instabilidade. A previsão indica chuva forte e volumosa, com risco de granizo e vendavais. Os acumulados podem chegar a 150 milímetros em 24 horas em algumas cidades.
Ciclone no Rio Grande do Sul: ventos chegam a 80 km/h nesta quarta (5) e podem ultrapassar 100 km/h nos próximos dias: mais informações da tempestade
De acordo com a MetSul, o ciclone trará ventos entre 50 km/h e 80 km/h em boa parte do estado na sexta. Entre a tarde de sexta e a manhã de sábado (8), as rajadas mais intensas devem ocorrer entre o norte da Lagoa dos Patos, Porto Alegre e o litoral, com velocidades entre 80 km/h e 100 km/h, podendo ultrapassar esses valores em alguns pontos.
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A previsão aponta alto potencial de danos, como queda de árvores, falta de energia e destelhamentos, especialmente nas regiões mais afetadas pelos ventos. A Defesa Civil deve emitir novos alertas nas próximas horas.
