A Havan, uma das redes varejistas mais conhecidas e bem-sucedidas do Brasil, acaba de ganhar um novo e forte concorrente com a abertura de novas unidades de uma gigante japonesa do setor.
As inaugurações atraíram centenas de consumidores curiosos para conhecer o motivo do sucesso internacional da marca. A nova loja paulista fica no Shopping Ibirapuera, na Zona Sul da capital, enquanto a unidade do Nordeste está localizada no Shopping Rio Poty, em Teresina.
A Daiso Japan, setor de utilidades e artigos variados, anunciou as novas abertura no país (uma em São Paulo e outra no Piauí) ampliando ainda mais sua presença no mercado brasileiro.
Com operações no Brasil desde 2012, a Daiso Japan já conta com mais de 170 lojas distribuídas pelo país, incluindo unidades no Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Maranhão e Pará. Segundo a empresa, o objetivo é seguir expandindo para novos estados, consolidando a marca como uma das maiores redes de utilidades do território nacional.
Daiso promete rivalizar com a Havan

A concorrente da Havan aposta em uma linha diversificada de produtos com preços acessíveis, são mais de 4 mil itens de casa, cozinha, papelaria, beleza, petshop e alimentos orientais. Entre os produtos mais procurados estão os famosos lamens, biscoitos japoneses e temperos típicos, que se tornaram um diferencial nas lojas.
Segundo Marcos Hirai, responsável pela expansão da marca no Brasil, a Daiso se destaca pela eficiência logística e pela capacidade de manter o estoque por até seis meses, mesmo diante de crises no setor de importação. “O sucesso da Daiso no Brasil acontece porque os produtos têm qualidade e preço baixo, além de oferecer itens exclusivos”, destacou.
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Dono da Havan critica concorrência asiática
Em meio à expansão da rede japonesa, o fundador da Havan, Luciano Hang, se manifestou sobre a presença crescente de empresas asiáticas no Brasil. Em entrevista à NDTV, o empresário afirmou que existe uma “concorrência desleal” no setor e defendeu a taxação de produtos importados.
“Eu não sei o porquê desse privilégio para os empresários asiáticos e querer matar o empresário brasileiro e catarinense. Há um lobby muito grande para não aumentar a carga tributária sobre os asiáticos. O empresário é um herói. Ser empresário no país é ser um herói, né?”, disse Hang.
Rivalidade no varejo nacional
Com a chegada de novas redes internacionais, o varejo brasileiro vive um momento de transformação. A Havan, conhecida por suas megastores e forte apelo patriótico, agora enfrenta o desafio de manter sua liderança diante de empresas estrangeiras com estratégias de preços agressivos e portfólios diferenciados.
A disputa promete beneficiar o consumidor final, que ganha mais opções, melhores preços e uma nova experiência de compra em um mercado cada vez mais competitivo.

