A Amazon pegou muita gente de surpresa ao anunciar uma grande mudança em seu serviço de internet via satélite, e o impacto para os brasileiros pode ser maior do que muitos imaginam. A novidade promete mexer com o mercado dominado hoje pela Starlink.
Mas, antes de falar da chegada ao Brasil, a empresa revelou algo ainda mais inesperado: o serviço mudou de nome.
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Saiba mais detalhes sobre a internet da Amazon
Só na última sexta-feira (14) a gigante confirmou que o projeto conhecido como Project Kuiper agora passa a se chamar Amazon Leo, um passo que indica que o sistema está mais perto de entrar em operação comercial. Segundo a empresa, a troca representa o fim da fase experimental, que já durava sete anos.
O nome “Leo” faz referência à tecnologia usada, já que é a sigla para Low Earth Orbit (ou “baixa órbita terrestre”) região entre 160 km e 2 mil km de altitude onde ficam os satélites que permitem conexão de alta velocidade. A Amazon planeja disputar diretamente com a Starlink de Elon Musk, mas ainda não divulgou uma data oficial para o início da operação comercial.
Mesmo sem prazo, a Amazon já detalhou como tudo deve funcionar. A meta é lançar até 80 missões com cerca de 3 mil satélites, embora apenas três foguetes já tenham enviado parte da constelação (aproximadamente 150 satélites) para o espaço. A promessa é levar internet rápida para praticamente qualquer lugar do mundo, inclusive regiões rurais e remotas.
A conexão funcionará por antenas em três tamanhos, de acordo com a velocidade contratada. Serão três planos: Nano (100 Mbps), Pro (400 Mbps) e Ultra (até 1 Gbps), este último voltado para empresas e órgãos públicos.
A grande novidade para o Brasil é que o serviço, quando chegar, será operado pela Sky, parceira oficial da Amazon Leo no país. Em comunicado, a empresa afirmou que o objetivo é levar internet de qualidade a preços acessíveis, com suporte totalmente em português.
A implantação começará pelo sul do continente e avançará até a Linha do Equador. No entanto, ainda não existe previsão de quando os brasileiros poderão finalmente assinar o serviço, mas o anúncio reforça que falta cada vez menos para a Amazon entrar de vez na disputa pela internet via satélite no país.

