A Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira (17) a Operação Sentinela contra um grupo que planejava atentados contra policiais e autoridades do judiciário do Rio Grande do Sul. A ofensiva mirava combater os núcleos logístico e financeiro da facção criminosa (veja abaixo o modus operandi do grupo).
Conforme a polícia, 70 policiais cumprem 29 medidas cautelares, sendo sete bloqueios de contas bancárias, sete veículos com ordens de indisponibilidade e, o restante, mandados de busca e apreensão. O grupo teve o bloqueio de ativos na casa dos R$ 3 milhões.
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Até o momento, 10 criminosos foram presos.
Modus Operandi do grupo criminoso alvo da Operação Sentinela
Conforme a polícia, durante a investigação, os policiais identificaram que o grupo praticava a lavagem de capitais no sistema financeiro. Eles inseriam ativos ilícitos na economia formal através, por exemplo, da compra de veículos.
Além disso, as movimentações no sistema bancário eram dissimulações estruturadas, pulverizações, “smurfings’, fracionamentos, triangulações, uso de contas de terceiros e contas de passagens, bem como o uso de pessoas jurídicas.
Por fim, o grupo também planejava atentados contra autoridades ligadas a segurança pública do Rio Grande do Sul. Na lista de vítimas, estavam agentes da Polícia Civil, servidores do Ministério Público e até autoridades do Poder Judiciário.
Os alvos dessa ofensiva, segundo a Polícia Civil do RS, são investigados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e coação no curso do processo.

