O músico de Canoas, Marcos Pell, conhecido na cena artística há mais de 27 anos, viveu momentos de tensão e alívio em menos de 24 horas. Na tarde de segunda-feira (17), ele teve seus instrumentos musicais furtados de dentro de seu carro, um Fiat Pulse, estacionado na rua Marquesa do Erval, próximo à Av. Inconfidência. O crime foi cometido por uma quadrilha já investigada pela polícia, especializada em roubar steps de veículos.
Segundo Pell, o criminoso desceu de um Honda Civic City prata, desconectou o cabo da buzina e acessou o porta-malas. “Na primeira leva, ele levou o step e meu violão. Depois voltou e pegou também meu teclado. Só não conseguiu levar a maleta com o microfone, avaliado em cerca de R$ 4 mil, porque houve movimentação de um guarda do condomínio ao lado”, relatou o músico.

LEIA TAMBÉM:
- BR-116 pode ganhar faixa exclusiva para motos em Canoas
- Loja taQi vai fechar em Canoas
- Trabalhadores do RS vão receber mais de R$ 400 de vale-refeição
Ação rápida da polícia
Após o furto, imagens de câmeras de segurança foram analisadas e entregues a um policial que já investigava o mesmo veículo suspeito. Em menos de 24 horas, a Brigada Militar localizou três carros semelhantes próximos ao Canoas Shopping. No terceiro, estavam os integrantes da quadrilha e os instrumentos de Marcos Pell, inclusive o teclado, que já estava em processo de negociação para venda.
“Foi tudo muito intenso. Em menos de um dia, a polícia foi ágil e conseguiu recuperar meus instrumentos. Eu só tenho a agradecer”, disse o músico.
Mobilização comunitária
O caso do músico gerou grande repercussão em Canoas e Porto Alegre. Amigos, colegas de banda e até meios de comunicação locais se mobilizaram para dar visibilidade ao crime. “Eu não esperava uma mobilização tão forte. Trabalho com público, mas fiquei impressionado com o apoio que recebi. Isso me deixou muito feliz e grato”, afirmou Pell.
Quem é Marcos Pell
Natural de Niterói e radicado em Canoas, Marcos Pell é professor licenciado e atua em diversas frentes musicais. Além de integrar bandas como Baile do Barba e Sonora 4, também desenvolve trabalho como musicoterapeuta em residenciais geriátricos e clínicas de autismo. “A música é minha vida. Ver meus instrumentos sendo levados foi desesperador, mas recuperá-los foi como recuperar parte de mim”, destacou.

