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19 de novembro de 2025

Novo modelo de pagamento pode “dar fim” ao Pix

Pix pode perder espaço: nova tecnologia chega com uma promessa ousada e funciona de uma forma inovadora. Veja detalhes.

O Brasil está prestes a ver uma nova virada no jeito de pagar compras. Muita gente já está acostumada com cartão por aproximação e, principalmente, com o Pix, mas uma novidade promete deixar tudo isso para trás. A mudança pode parecer saída de filme futurista e, mesmo assim, está mais perto do que parece.

Isso porque uma tecnologia em fase avançada de testes quer transformar a palma da mão em novo meio de pagamento. A solução, desenvolvida pela Elo, já passou por um piloto real e chamou atenção pelo nível de praticidade e segurança. Além disso, o método quer simplificar o pagamento presencial, apagando a necessidade de cartões, senhas ou celulares.

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Somente a partir dos testes é que o público descobriu como o sistema funciona. A Elo, em parceria com a Tecban (do Banco24Horas) e com a 4CashPay, criou um dispositivo capaz de identificar a biometria da palma da mão e autorizar pagamentos instantaneamente. Com isso, o cliente só precisaria aproximar a mão do sensor, nada mais.

Segundo a Elo, a proposta é tornar o pagamento tão natural quanto o gesto de estender a mão. “A biometria palmar traduz confiança em uma experiência intuitiva, segura e sem barreiras”, afirmou o CTO da empresa, Eduardo Merighi. A Tecban reforça que a presencialidade é o diferencial que permitirá espalhar a tecnologia para todo o país.

O processo de cadastramento seria simples: o usuário registra sua palma da mão em um dispositivo, autoriza o uso dos dados biométricos e confirma a identidade com o banco emissor. Depois disso, sempre que quiser pagar, basta posicionar a mão sobre o equipamento multibiométrico.

O piloto já foi testado entre colaboradores da Elo no ano passado. No entanto, a novidade ainda não tem previsão para ser liberada ao grande público. Mesmo assim, especialistas apontam que, quando chegar às lojas, o método pode gerar impacto semelhante ao que o Pix provocou no mercado financeiro.

Por fim, embora ainda esteja em fase inicial, a tecnologia abre caminho para uma era em que a palma da mão pode substituir não apenas o cartão, mas também o Pix em pagamentos presenciais.

Guilherme Galhardo
Guilherme Galhardo
Estudante de jornalismo, apaixonado pela cultura POP, luta-livre, games, séries e filmes. Entusiasta de meteorologia e punk rocker nas horas vagas.
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