A Tupperware, famosa empresa de potes que marcou gerações, entrou oficialmente com pedido de falência. O anúncio confirma a pior crise da marca em décadas e acende o alerta entre consumidores e investidores no mundo inteiro.
Segundo comunicado da empresa, a Tupperware utilizou uma “arma” legal prevista em lei para reorganizar dívidas e continuar operando. Mesmo em meio ao pedido de falência, a marca afirma que vai manter suas atividades enquanto busca reestruturação completa.
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Saiba mais sobre o pedido de falência da famosa empresa de potes e o plano para voltar com força total
A presidente e CEO Laurie Ann Goldman explicou que a situação financeira da empresa sofreu forte impacto devido ao “desafiador ambiente macroeconômico”. O plano agora é transformar a Tupperware em um negócio mais digital e com foco em tecnologia.
Tentativas frustradas de recuperação
Nos últimos anos, a empresa tentou recuperar relevância no mercado. Nos Estados Unidos, onde ocorreu o pedido de falência, a Tupperware passou a vender seus produtos em grandes varejistas, como a Target, e buscou rever modelos de venda que perderam força com o tempo, como as tradicionais “festas Tupperware”. Mesmo assim, a marca enfrentou forte concorrência de produtos mais baratos e mudanças no comportamento do consumidor.
Em 2023, a Tupperware já alertava o mercado obre o risco de fechar as portas caso não conseguisse novos recursos financeiros. A empresa até chegou a renegociar dívidas e garantir novos financiamentos, mas a situação continuou se deteriorando.
Perdas financeiras profundas
Em 2024, as ações da empresa despencaram 74,5%, chegando a ser negociadas a apenas US$ 0,51. A Tupperware também fechou sua fábrica na Carolina do Sul e demitiu 148 funcionários, numa tentativa de cortar custos para evitar a falência.
Mesmo assim, o endividamento e a queda nas vendas criaram um cenário insustentável. O pedido de falência tornou-se inevitável.
Operações no Brasil continuam
Apesar do processo de reestruturação nos Estados Unidos, a empresa informou que a operação brasileira continua funcionando normalmente. Revendedores e consumidores não devem sentir impacto imediato.
A expectativa é que o processo de reorganização ajude a empresa a sobreviver e a se adaptar a um mercado cada vez mais competitivo.

