O aplicativo Caixa Tem passou a receber uma atenção especial de quem busca empréstimo, principalmente entre negativados. Mas, desta vez, não é o valor de até R$ 4.500 que está chamando mais atenção. É a ferramenta de simulação, um recurso que muita gente ignorava e que, agora, está evitando prejuízo para milhares de brasileiros.
No momento em que o país enfrenta um crescimento rápido no número de endividados, especialistas alertam que simular antes de contratar deixou de ser uma opção, virou uma necessidade. E essa importância fica ainda mais evidente quando se entende como o recurso funciona dentro do aplicativo.
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Caixa Tem muda regra e simulação vira arma contra dívidas: veja por que ela evita prejuízo para milhões
Dessa forma, a Caixa tornou a simulação um passo essencial para que o usuário consiga avaliar o impacto real do empréstimo no próprio orçamento, evitando contratações impulsivas e parcelas impossíveis de pagar. O banco percebeu que grande parte do público não entendia juros, prazos e custos totais, o que aumentava o risco de inadimplência.
Com a mudança, o Caixa Tem mostra detalhadamente o valor final das parcelas, os juros envolvidos, o Custo Efetivo Total (CET) e a previsão de quanto isso comprometerá da renda mensal. Para especialistas, essa transparência ajuda o usuário a decidir com mais calma e clareza, algo raro no mercado de crédito tradicional.
Outro ponto importante é o perfil de quem usa o aplicativo. Grande parte dos solicitantes são pessoas com renda apertada, contas atrasadas e pouco conhecimento financeiro. A simulação reduz drasticamente o risco de uma contratação que poderia piorar a situação, tornando o empréstimo mais consciente e responsável.
A Caixa também tem sido pressionada a adotar práticas que reduzam a inadimplência, especialmente após ampliar a aprovação para negativados. Quanto mais pessoas simulam antes de contratar, menor a chance de atraso futuro o que permite ao banco manter a linha de crédito acessível.
Especialistas reforçam que essa etapa precisa ser seguida com atenção. A simulação existe para evitar que a parcela “caiba no app, mas não caiba no bolso”. É ela que indica se o empréstimo realmente cabe na realidade financeira do cliente ou se é melhor esperar e reorganizar o orçamento antes de assumir mais uma dívida.
No fim, a ferramenta de simulação do Caixa Tem não é apenas um detalhe técnico: é o que garante que o usuário assuma apenas aquilo que pode pagar. Para um país com milhões de endividados, esse simples passo tem feito toda a diferença.

