Uma mulher de 57 anos, identificada como Geneci Maria de Assis Francisco, teve seu destino exposto após quase duas semanas de desaparecimento em Balneário Pinhal, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O caso, que chocou a comunidade, acabou revelando um cenário ainda mais perturbador dentro da própria casa onde ela vivia.
A Polícia Civil localizou o corpo da vítima na manhã da última segunda-feira (24), enterrado no quintal da residência que ela dividia com o companheiro. Geneci estava desaparecida desde o dia 13 de novembro, e vizinhos já desconfiavam que algo grave pudesse ter acontecido.
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Mulher morta em Balneário Pinhal teve corpo enterrado no pátio da própria casa: detalhes da investigação
Durante a investigação, os policiais perceberam sinais de que o solo havia sido mexido recentemente. Em uma fossa séptica, escavada pelos agentes, o corpo da mulher foi encontrado, encerrando dias de angústia e levantando questionamentos sobre o que realmente ocorreu naquele imóvel de Magistério, em Balneário Pinhal.
De acordo com o delegado Rodrigo Steinert Nunes, o companheiro de Geneci, um homem de 42 anos, é o principal suspeito do crime. Ele teria assassinado a mulher e continuado vivendo na mesma casa por 11 dias, como se nada tivesse acontecido. A polícia afirma que o suspeito ainda usava normalmente a faca de cozinha que teria sido utilizada no assassinato.
Vizinhos relataram que o casal discutia com frequência e que Geneci já havia sido ameaçada de morte. Essas informações reforçam a linha de investigação que aponta para um feminicídio motivado por violência doméstica.
O homem foi preso em flagrante e agora é investigado por feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. O caso segue em apuração pela Polícia Civil.

