A morte do sargento da Polícia Militar Adilson Pinto de Castro, de 38 anos, está sendo tratada como um dos casos mais violentos registrados recentemente em Manaus. O militar foi encontrado espancado no Beco Sucupira, no bairro Nossa Senhora das Graças, em circunstâncias que ainda levantam inúmeras dúvidas.
O sargento chegou a ser socorrido em via pública e levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Ele morreu nesta segunda-feira (24), após dias de agravamento das lesões. A Polícia Civil ainda não informou o dia exato das agressões, o que mantém a investigação cercada de mistérios.
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De acordo com o relatório de necropsia do Instituto Médico Legal (IML), o sargento sofreu múltiplas lesões graves, infecções decorrentes dos ferimentos e apresentava sinais de asfixia, estrangulamento e tortura. A causa da morte foi sepse provocada pela brutalidade das agressões.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) conduz o inquérito, mas não divulgou detalhes para preservar o andamento das investigações. O silêncio das autoridades indica a complexidade e a possível participação de mais de um envolvido no espancamento.
O sargento integrava o Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer), unidade da PM conhecida por atuar em operações de alto risco. A morte do militar deixou colegas e moradores da zona centro-sul consternados, aumentando a pressão por respostas rápidas.
A polícia agora trabalha para identificar quem participou do crime e entender qual foi a motivação por trás da violência extrema que tirou a vida do sargento.

