A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (26) a segunda fase da Operação Cercados em Nova Santa Rita. A ofensiva tem o objetivo de combater furtos em veículos e residências.
Conforme a polícia, cerca de 70 policiais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão em Canoas e Porto Alegre. Quatro pessoas foram presas.
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Durante a ação, policiais apreenderam diversos objetos furtados como televisores, celulares, computador, notebook, tablet, além de dinheiro em moeda estrangeira.
Além disso, os policiais apreenderam um carro de locadora de veículo que estava na residência de um dos alvos da ação. Dentro do carro estavam os objetos furtados.
“Esta ação policial demonstra a eficiência de uma investigação qualificada, que alia tecnologia, inteligência e determinação para coibir práticas criminosas. Estamos firmes no compromisso de garantir a segurança da nossa comunidade”, afirma o delegado Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM).
Reschke ressalta que a integração dos dados do sistema de cercamento eletrônico é um diferencial nas investigações.
“Adotamos uma postura de tolerância zero contra crimes patrimoniais como esses. O investimento na tecnologia de cercamento eletrônico e o trabalho integrado da polícia têm tornado nossas ações mais ágeis e eficazes, trazendo respostas rápidas e efetivas à população”, destaca.
Operação Cercados mira grupo que furta veículos e casas em Nova Santa Rita: saiba mais sobre as investigações
Conforme a polícia, os alvos realizavam furtos em veículos e em residências.
No caso dos veículos, o grupo praticava os crimes nos estacionamentos de supermercados, restaurantes e postos de combustíveis. Os bandidos usavam bloqueadores de sinais para impedir o travamento eletrônico do carros, garantindo acesso ao interior dos veículos sem deixar sinais de arrombamento. Em alguns casos, eles utilizavam ferramentas para arrombamento. Além disso, os bandidos utilizavam carros locados, com placas falsas, para despistar as autoridades.
No caso dos furtos em residências, o grupo criminoso utilizava coletes que simulavam identificações de entregadores de encomendas. Com essa estratégia, eles conseguiam acesso as propriedades, enquanto os criminosos passavam despercebidos pelas pessoas próximas.

