Golpistas criaram anúncios falsos de produtos da Grêmio Mania, loja oficial do Tricolor, para atrair torcedores e aplicar golpes em série. A fraude foi alvo da Operação Manto, deflagrada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Rio Grande do Sul, com ações em São Paulo e Paraná.
Deepfake de Geromel e site idêntico ao oficial foram usados na fraude.
Segundo a investigação, os criminosos recorreram até mesmo ao uso de inteligência artificial para produzir um vídeo deepfake do ex-zagueiro Pedro Geromel, aumentando a credibilidade da falsa campanha promocional. Além disso, criaram um site praticamente idêntico ao da Grêmio Mania e perfis falsos em redes sociais para anunciar produtos com descontos extremamente atrativos.
LEIA TAMBÉM:
- Idosos com 60+ podem ter isenção em luz, IPTU e Imposto de Renda
- Famosa empresa símbolo dos anos 90 anuncia falência após queda na popularidade
- Bolsa Família antecipado em dezembro confirma mudança que pega milhões de famílias de surpresa
As ofertas prometiam camisetas oficiais com 65% a 70% de desconto, frete grátis e condições especiais, valores suficientes para convencer torcedores a concluir a compra. No entanto, nenhum produto era entregue.
Em Porto Alegre, ao menos 10 vítimas já procuraram a Polícia Civil, e novos casos foram identificados no interior do Estado.
Mandados e prisões
A Operação Manto cumpriu três mandados de prisão preventiva em Curitiba (PR), Ribeirão Preto (SP) e Sales (SP) além de 10 ordens de busca e apreensão e de indisponibilidade de bens nas cidades de Orlândia, Jardinópolis e Ribeirão Preto (SP), e em Curitiba e Almirante Tamandaré (PR).
Foram presos: Dois suspeitos apontados como articuladores do esquema.
O responsável por uma empresa de gateway de pagamentos, usada para movimentar o dinheiro dos golpes.
Também foram alvo das buscas pessoas que atuavam como “laranjas”, cedendo documentos e contas bancárias para as operações do grupo.
Conforme a Polícia Civil, o grupo estruturou uma intermediadora de pagamentos fictícia, criada exclusivamente para receber valores de compras falsas, concentrar transferências via Pix e replicar o golpe em vários modelos de e-commerce fraudulento, não apenas o que imitava a Grêmio Mania.
Essa empresa ficou ativa por cerca de três meses, período em que foram aplicadas diversas fraudes, causando um prejuízo estimado em R$ 250 mil às vítimas.
O site falso reproduzia logotipo, cores, tipografia, banners e campanhas da loja oficial.
Os golpistas financiavam anúncios pagos, direcionando consumidores diretamente para o domínio fraudulento.
O vídeo deepfake de Geromel dava aparência de ação oficial do clube.
Embora o site já esteja fora do ar, o domínio ainda está ativo, o que representa risco de que o golpe seja retomado.
Como funcionava o golpe?
Anúncios patrocinados nas redes sociais atraíam clientes para o site falso, a página copiava fielmente a Grêmio Mania, passando credibilidade, o deepfake de Geromel reforçava a falsa legitimidade da campanha, pagamentos eram feitos via Pix ou pela empresa intermediadora criada pelo grupo, os produtos nunca eram enviados.Golpistas criaram anúncios falsos de produtos da Grêmio Mania, loja oficial do Tricolor, para atrair torcedores e aplicar golpes em série. A fraude foi alvo da Operação Manto, deflagrada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Rio Grande do Sul, com ações em São Paulo e Paraná.
Deepfake de Geromel e site idêntico ao oficial foram usados na fraude.
Segundo a investigação, os criminosos recorreram até mesmo ao uso de inteligência artificial para produzir um vídeo deepfake do ex-zagueiro Pedro Geromel, aumentando a credibilidade da falsa campanha promocional. Além disso, criaram um site praticamente idêntico ao da Grêmio Mania e perfis falsos em redes sociais para anunciar produtos com descontos extremamente atrativos.
As ofertas prometiam camisetas oficiais com 65% a 70% de desconto, frete grátis e condições especiais, valores suficientes para convencer torcedores a concluir a compra. No entanto, nenhum produto era entregue.
Em Porto Alegre, ao menos 10 vítimas já procuraram a Polícia Civil, e novos casos foram identificados no interior do Estado.
Mandados e prisões
A Operação Manto cumpriu três mandados de prisão preventiva em Curitiba (PR), Ribeirão Preto (SP) e Sales (SP) além de 10 ordens de busca e apreensão e de indisponibilidade de bens nas cidades de Orlândia, Jardinópolis e Ribeirão Preto (SP), e em Curitiba e Almirante Tamandaré (PR).
Foram presos: Dois suspeitos apontados como articuladores do esquema,
O responsável por uma empresa de gateway de pagamentos, usada para movimentar o dinheiro dos golpes.
Também foram alvo das buscas pessoas que atuavam como “laranjas”, cedendo documentos e contas bancárias para as operações do grupo.
Conforme a Polícia Civil, o grupo estruturou uma intermediadora de pagamentos fictícia, criada exclusivamente para receber valores de compras falsas, concentrar transferências via Pix e replicar o golpe em vários modelos de e-commerce fraudulento, não apenas o que imitava a Grêmio Mania.
Essa empresa ficou ativa por cerca de três meses, período em que foram aplicadas diversas fraudes, causando um prejuízo estimado em R$ 250 mil às vítimas.
O site falso reproduzia logotipo, cores, tipografia, banners e campanhas da loja oficial.
Os golpistas financiavam anúncios pagos, direcionando consumidores diretamente para o domínio fraudulento.
O vídeo deepfake de Geromel dava aparência de ação oficial do clube.
Embora o site já esteja fora do ar, o domínio ainda está ativo, o que representa risco de que o golpe seja retomado.
Como funcionava o golpe?
Anúncios patrocinados nas redes sociais atraíam clientes para o site falso, a página copiava fielmente a Grêmio Mania, passando credibilidade, o deepfake de Geromel reforçava a falsa legitimidade da campanha, pagamentos eram feitos via Pix ou pela empresa intermediadora criada pelo grupo, os produtos nunca eram enviados.

