A placa Mercosul foi implementada no Brasil em 2017, mas muitas dúvidas ainda cercam os motoristas sobre a obrigatoriedade, custos e mudanças no modelo de emplacamento. Com as novas regras previstas para 2026, é essencial saber quem precisa trocar a placa, o que mudou no padrão de caracteres e cores e como evitar multas.
Quem precisa trocar para a placa Mercosul
Apesar de não ser obrigatória para todos, alguns veículos devem obrigatoriamente aderir ao modelo Mercosul:
- Veículos novos recém-emplacados;
- Transferência de propriedade ou mudança de categoria (como táxi para carro de passeio);
- Mudança de município;
- Placas danificadas que precisam ser substituídas.
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O que mudou no modelo Mercosul
O modelo Mercosul trouxe alterações importantes no padrão de identificação e no visual da placa:
- Cores e bordas: agora indicam o tipo do veículo e substituem o antigo sistema de cores do fundo;
- Sequência de caracteres: são sete caracteres, com letras e números alternados, diferente do modelo antigo;
- Informações de registro: estado e município voltarão a aparecer, além do país, após aprovação de lei pelo Senado;
- Visual moderno e uniforme: design padronizado em todo o Brasil;
- Custos reduzidos: em algumas regiões, a emissão ficou mais barata que as antigas placas cinzas devido à produção em escala e simplificação de alguns elementos de segurança.
Por que ficar atento
Mesmo que você não precise trocar a placa agora, ficar de olho nas regras evita multas e problemas legais. Com a mudança de padrão, veículos em situação irregular podem ser autuados, e motoristas devem se programar para atualizar a documentação a tempo.
A placa Mercosul 2026 é parte do esforço do governo de modernizar o sistema de trânsito e unificar o padrão de veículos no país, garantindo maior segurança, controle e padronização.

