A suspeita de assédio contra criança em Cachoeirinha colocou a polícia em alerta nesta terça-feira (2), após um pai denunciar o comportamento de um vizinho de 41 anos em relação à sua filha de apenas 11 anos. Desde então, o caso passou a ser acompanhado pelo Conselho Tutelar e pela Polícia Civil. (Abaixo está a carta enviada pelo homem para a criança)
De acordo com o relato da família, o homem costumava oferecer doces, presentes e demonstrar uma aproximação considerada fora do normal com crianças da rua, especialmente com a menina. Diante disso, os pais decidiram impedir que a filha permanecesse em frente à casa do suspeito, tentando evitar qualquer contato.
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A situação, entretanto, se agravou quando a escola da criança informou que circulavam boatos de que a menina estaria “namorando” o vizinho. Imediatamente, o pai conversou com a filha e também com o homem, que negou qualquer envolvimento. Ainda assim, revelou que já havia sido alvo de suspeitas semelhantes anteriormente. Mesmo após a negativa, o responsável exigiu que o vizinho se afastasse da menina.
Pouco tempo depois, a família descobriu que uma colega da criança estaria repassando recados supostamente enviados pelo homem. Além disso, ao monitorar as redes sociais da filha, o pai identificou mensagens enviadas pelo vizinho, incluindo pedidos de resposta, envio de foto e até um áudio para confirmar a identidade de quem estava do outro lado da conversa. Em seguida, o pai confrontou novamente o homem e determinou que não houvesse mais qualquer tipo de contato.
Diante da gravidade dos fatos, os pais buscaram ajuda do Conselho Tutelar e registraram ocorrência na Polícia Civil. A partir da denúncia formal, a menina relatou novos detalhes sobre a aproximação do vizinho, o que fortaleceu as suspeitas e motivou a abertura de investigação.
Procurado pela reportagem da Agência GBC, o Conselho Tutelar informou que o caso segue sob sigilo e que, por esse motivo, não pode divulgar mais informações oficialmente. Enquanto isso, a Polícia Civil analisa o material apresentado pela família e prossegue com as apurações.
