Um incêndio de grandes proporções atingiu a Ceasa durante a madrugada desta quarta-feira (3) e provocou cenas de tensão, correria e preocupação entre trabalhadores e moradores da região. As chamas se espalharam rapidamente por um dos pavilhões e uma intensa coluna de fumaça pôde ser vista a longa distância, chamando a atenção de quem passava pelo local ainda nas primeiras horas do dia.
Logo nos primeiros minutos, o fogo avançou com força e atingiu diversas estruturas internas. Além disso, houve registros de explosões de pequenos equipamentos e de quedas de parte do telhado, o que aumentou o risco para quem estava nas proximidades. Diante desse cenário, equipes de emergência foram acionadas em caráter de urgência para evitar que o incêndio se espalhasse para outras áreas.
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Destruição na Ceasa causada por incêndio: mais detalhes
Somente após as primeiras informações oficiais ficou confirmado que o incêndio aconteceu na Ceasa do Rio de Janeiro, localizada em Irajá, na zona norte da capital fluminense. O local é considerado a maior central de abastecimento do estado e recebe diariamente milhares de pessoas, entre comerciantes, caminhoneiros e consumidores.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 80 militares de 15 unidades operacionais foram mobilizados para combater as chamas. Além disso, 31 viaturas atuaram diretamente na ocorrência. Para agilizar o trabalho, um drone equipado com câmera térmica foi utilizado para identificar focos de calor e orientar as ações em pontos mais críticos.
Conforme relatos iniciais, o incêndio na Ceasa começou em uma loja de alimentos. Em seguida, o fogo se espalhou rapidamente para estabelecimentos vizinhos que armazenavam produtos altamente inflamáveis, como plásticos, papéis, bebidas e outros materiais que facilitaram a propagação das chamas.

Apesar da gravidade da situação, não houve registro de feridos. Ao mesmo tempo, a administração informou que os demais pavilhões seguem operando normalmente, embora parte da área atingida tenha sido isolada para segurança de todos.

O episódio também trouxe à tona lembranças de um incêndio semelhante registrado em outubro de 2022, quando o local foi alvo de saques, tumulto e cenas de pânico. Naquela ocasião, quatro lojas foram destruídas pelas chamas e a situação saiu do controle por várias horas.
Por fim, as causas do incêndio desta quarta-feira ainda serão investigadas. A perícia técnica será responsável por apontar se houve falha elétrica, uso inadequado de equipamentos ou qualquer outro fator que tenha provocado o fogo. Enquanto isso, autoridades reforçam que o acesso à área afetada está restrito.

